Em um mês com Marcelo, Leandro Pereira iguala cinco meses com Oswaldo

21/7/2015 10:05

Em um mês com Marcelo, Leandro Pereira iguala cinco meses com Oswaldo

Atacante já marcou quatro gols em seis jogos com o novo técnico e é o artilheiro desta 'nova era'. Com o antecessor, fez os mesmos quatro gols em 20 partidas

Em um mês com Marcelo, Leandro Pereira iguala cinco meses com Oswaldo

Daqui não saio! Leandro Pereira 'esfria' entrada de Barrios (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)



Barrios foi o grande personagem do Palmeiras na semana que antecedeu o jogo contra o Santos. Assinou contrato, começou a treinar, foi apresentado como presente dos patrocinadores e gerou grande expectativa na torcida. Mas quem decidiu quando a bola rolou foi Leandro Pereira, autor do gol da vitória e artilheiro da "era Marcelo Oliveira". O paraguaio terá de esperar para virar titular. Com o novo técnico, em apenas um mês, ele igualou o desempenho de cinco com Oswaldo de Oliveira.



- A briga está esquentando, o bicho está pegando. Mesmo quem está jogando olha para o banco sabendo que tem grandes jogadores esperando o momento, assim como eu esperei. Quem está jogando tem de dar um algo a mais porque, se bobear, a gente vai para o banco - disse o camisa 17, que teve o nome entoado pela torcida ao ser substituído justamente por Lucas Barrios no domingo.



Diante da expectativa pela estreia do novo camisa 10, Marcelo Oliveira avisou na semana passada que manteria Leandro Pereira no time por questão de coerência. E realmente não faria sentido sacá-lo neste momento: o atacante foi titular em seis jogos com o novo comandante e marcou quatro gols, sendo um contra o São Paulo (4 a 0), dois contra o Sport (2 a 2) e mais um no Santos (1 a 0).



Nenhum outro jogador do elenco balançou tanto as redes sob o comando de Marcelo Oliveira, cuja chegada serviu para "despertar" o centroavante: Leandro também fez quatro gols com Oswaldo de Oliveira, mas em 20 partidas, sendo 12 como titular e oito saindo do banco.



Ele perdeu a vaga para Alecsandro logo na estreia do comandante, contra o Grêmio, mas não saiu mais do time após o concorrente sofrer lesão na coxa esquerda. Para apimentar ainda mais a disputa, Cristaldo passou a fazer gols quase toda vez em que é acionado: nos últimos cinco jogos em que entrou no segundo tempo, colocou quatro bolas na rede (três sob o comando de Marcelo, o que o coloca na condição de vice-artilheiro desta "nova era" do Verdão).



Após dois dias de folga, o elenco inicia nesta quarta-feira a preparação para pegar o Vasco, domingo. O período deve deixar Barrios mais próximo da condição física ideal, mas ele deve ser reserva novamente em São Januário. Afinal, como tirar Leandro?



Veja um bate-bola com Leandro Pereira:



Diante da boa fase dos atacantes, o que fazer para ser titular?


Temos de fazer o nosso melhor. Nós costumamos brincar no vestiário que o cara joga bem, faz gol, e ainda assim tem a pulga atrás da orelha porque tem muitos jogadores de qualidade no banco. São jogadores de muita entrega, como vemos nos treinos. Temos de ficar espertos. Espero que eu continue com uma sequência boa.



Quando você foi substituído pelo Barrios contra o Santos, a torcida gritou seu nome em volume altíssimo. O que sentiu na hora?

Foi emocionante, um momento único para mim. Fiquei muito feliz. Tenho de ressaltar e agradecer aos torcedores que deram show no estádio mais uma vez. Isso mostra a força do nosso elenco e dos nossos torcedores. Espero que em todos os jogos dentro e fora de casa seja assim.



Você está disputando com Rafael Marques e Cristaldo a artilharia do ano, do Brasileirão e da arena. Vocês falam sobre isso?

A gente brinca entre nós dizendo “pô, estou chegando”, “ah, eu fiz mais”. A briga está boa. Se eu ganhar, vou escolher o jantar mais caro que tiver.



Seu rendimento cresceu muito com a chegada do Marcelo Oliveira. Ele está fazendo a diferença?

É um cara que ajuda muito e tem diversificação nas jogadas, passa força para nós. Apesar de o estilo dele ser mais ou menos parecido com o do Oswaldo de Oliveira, é um cara que tem tentado implantar seu método de trabalho, e aos poucos está conseguindo. Esses resultados são frutos do trabalho dele também. Tem de ressaltar e dar os parabéns para todos. Se não fosse de um modo geral, a gente não teria essa ascensão.



Seu gol contra o Santos foi um pouco diferente dos outros que você costuma fazer, sempre se antecipando à zaga. Dessa vez, você fez o pivô. É outra habilidade sua?

Foi meio que de futsal, apesar de eu nunca ter jogado futsal. Foi um lance bacana, é difícil. Não costumo fazer tanto isso, costumo ajeitar para quem vem de trás. Mas acabei fazendo um belo giro e acertando um chute.



A concorrência motiva?

São muitos jogadores, temos que correr um pouco mais para ter lugar.



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