Alan Kardec e Wesley: cobiçados pelos rivais
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O Palmeiras vive momento de definições importantes em seu elenco. Alan Kardec e Wesley, dois dos principais astros alviverdes, estão sendo cobiçados por outros clubes.
Goleador do time no centenário, com 10 gols, o centroavante mostra desgaste com a novela pela sua renovação. O pai dele, que também se chama Alan Kardec, já admitiu que agora vai ouvir as propostas de outros times interessados – o Cruzeiro seria um deles.
O volante, por sua vez, deixou claro após a vitória sobre o Criciúma, no último domingo, que a permanência não depende apenas da sua vontade. Na última segunda-feira, o Grêmio confirmou publicamente ter tentado a sua contratação, e o São Paulo também monitora a situação.
Neste cenário, o técnico Gilson Kleina tem a missão de blindar o elenco e manter o time concentrado na Série A do Brasileirão. Após a estreia com vitória de virada, o time se prepara para encarar o Fluminense, sábado, às 21h, no Pacaembu.
– Eu sou o treinador e quero a contratação do Kardec, mas as negociações fogem de mim. O Wesley também. Tem o problema do investidor (o clube deve para Antenor Angeloni, presidente do Criciúma e avalista da transferência do Werder Bremen ao Verdão, em 2012), mas ele está muito feliz no Palmeiras.
Espero contar com eles. São jogadores altamente qualificados e podem fazer a diferença nesse campeonato – afirmou o treinador.
Em suas respectivas funções, Kardec e Wesley se mostraram jogadores fundamentais para o Verdão.
Diante do Criciúma, inclusive, o volante cruzou para o centroavante fazer o segundo gol do 2 a 1, em Santa Catarina.
Após algumas reuniões e três tentativas do clube de diminuir os valores pedidos por Kardec, o pai do jogador ficou irritado. Mas quem participa das negociações diz ser pequena a diferença dos números salariais e acredita na renovação.
Emprestado pelo Benfica até junho, o centroavante negocia um novo vínculo de cinco anos. E o Palmeiras também tem de pagar 4 milhões de euros (R$ 12,5 milhões) aos portugueses.
Ainda que não esteja com as conversas emperradas, o caso de Wesley é mais complicado. A negociação foi iniciada, mas o salário do volante é considerado alto e foi acertado pela antiga gestão do presidente Arnaldo Tirone.
Por isso, incluir a produtividade, condição fundamental para acertar os novos acordos feitos pelo presidente Paulo Nobre, e diminuir os vencimentos do atleta são missões complicadas.
Com vínculo até fevereiro de 2015, Wesley pode assinar um pré-contrato a partir de agosto.
Sabendo disso, seus representantes não têm pressa por uma definição e aguardam as ofertas da janela de transferências internacionais, em julho, para depois decidir o futuro do palmeirense.
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