Meia abre mão do estilo cadenciado, se adapta à velocidade do time e deixa Cleiton Xavier na reserva
O Palmeiras abriu mão de renovar com Valdivia, mas o jogador contratado teoricamente para substituir o chileno muitas vezes nem sai do banco. Em vez de Cleiton Xavier, trazido principalmente pela admiração que desperta no presidente Paulo Nobre, o armador titular tem sido Robinho, que agradece a confiança de Marcelo Oliveira.
"Isso significa que o treinador confia em mim e que estou jogando bem. Todos sabem que o Cleiton é um grande jogador e realmente foi contratado para ser titular, só que chegamos para ganhar posição e, sempre que entro, é para fazer o melhor pela equipe. Assim como ele. O Marcelo tem preferido me colocar e estou dando o meu melhor”, comentou.
Titular até como volante enquanto Oswaldo de Oliveira comandava a equipe, Robinho tem superado as expectativas e só não joga por suspensão ou lesão. “Com certeza o Cleiton não está feliz porque está fora do time, mas ele respeita, o que é importante, e está esperando a oportunidade dele para agarrá-la quando aparecer”, declarou.
Cleiton Xavier virou terceira opção, já que Zé Roberto entrou no time durante os três jogos em que Robinho ficou afastado por dor muscular. E nem é preciso o titular aparecer tanto para ser decisivo, como ocorreu no clássico de domingo. “Se eu continuar participando pouco e der passe para o Leandro Pereira fazer gol, está bom”, sorriu, entendendo, porém, que poderia ser mais participativo contra o Santos.
“O Dorival Júnior estudou muito o nosso time e eles nos marcaram bastante. Vou tentar me movimentar mais para ajudar os volantes e os laterais e a bola passar por mim. Mas tem jogo que vou aparecer mais ou menos e preciso me adaptar conforme a partida”, indicou, já adaptado à velocidade que Marcelo Oliveira exige no Verdão.
“Gosto sempre de estar com a bola, só que o time encontrou uma maneira que está dando certo e vamos continuar assim. O Marcelo sempre fala que a maioria dos gols acontece quando o adversário está com a bola e você contra-ataca, e temos encaixado isso”, comemorou.
“O Marcelo até pede para mantermos a posse de bola e nos cobrou muito porque nós quatro da frente não mantivemos a bola no ataque e sobrecarregamos os volantes contra o Santos, no domingo. Isso nos complicou,.
Mas o time, agora, agride mais pelo gol do que o adversário mesmo ficando menos com a bola”, analisou.
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