Kardec é peça-chave do Palmeiras: artilheiro do time em 2014, com 10 gols
São situações completamente distintas, um queria sair, outro quer ficar, mas o resultado final pode ser o mesmo: o Palmeiras perder seu artilheiro, candidato a ídolo. Há quem lamente a saída de Barcos até hoje, um ano e dois meses depois da polêmica negociação. Dá para deixar Alan Kardec escapar agora?
O pai do atleta, claramente, faz pressão na diretoria. Não mede mais palavras na imprensa, algo que desagrada o Palmeiras. Kardec, que tem conduta profissional exemplar, também faz certo drama. Mas é trabalho da diretoria, que tem profissionais bem remunerados, lidar com tudo isso. E encontrar uma solução que, neste caso, só pode ser uma caso o Verdão queira brigar por algo importante em 2014: renovar com ele.
O Palmeiras está certíssimo ao rever seus gastos, racionalizar a folha de pagamento. Mas existem casos especiais. Alan Kardec não é nenhum craque. Só que na situação atual do futebol brasileiro, e do Verdão, é um atleta especial.
Sem Barcos, outro atacante especial, o clube penou de fevereiro até o meio do ano passado. Sofreu com o péssimo Kleber até achar uma solução econômica com Kardec. Vale a pena, agora, pensar em economia e recomeçar a difícil busca por um centroavante? Kardec já está adaptado, foi artilheiro do time na Série B e no Paulista, e caiu nas graças da torcida (sua camisa 14 é a mais vendida nas lojas do Alviverde). Qualquer desculpa da diretoria será difícil de colar.
A situação, para Paulo Nobre, ficará ainda pior se ele acabar em um rival. O Palmeiras, apesar da queda no Paulistão, evoluiu na formação de um elenco. Vai retroceder demais se perder Kardec.
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