Pitacos do Palestra: 'Até um treino seria mais complicado'

O Palmeiras passeou em São Januário. Em 35 minutos, a vitória se definiu, num jogo de ritmo mais leve até do que alguns treinos na Academia de Futebol.



O Verdão se aproveitou da desorganização cruz-maltina e dominou desde o início. Na primeira primeira finalização, abriu o placar, com o iluminado Leandro Pereira. Sem dificuldade, Dudu fez 2 a 0 com menos de 20 minutos de jogo. A marcação alta no campo de ataque para roubar rapidamente a bola funcionou muito bem contra o Vasco, mas com a boa vantagem o time começou a diminuir o ritmo. Em um “presente” de Aislan, Victor Ramos fez 3 a 0.



Tentando evitar um vexame, os cariocas passaram a aproveitar melhor os espaços: o inacreditável lance perdido por Herrera foi uma das chances que o Palmeiras deu ao rival. Ainda assim, foi o Alviverde que voltou a marcar, com Leandro Pereira – seis gols dele no Brasileiro, artilheiro isolado do time no torneio.



Com o 4 a 0, os cochilos tornaram-se mais frequentes, e Riascos aproveitou o apagão alviverde para descontar. Marcelo Oliveira ainda usou o jogo para dar minutos a Cristaldo, Barrios e Cleiton Xavier, e o Verdão mesmo sem forçar teve oportunidades para fazer o quinto gol.



O principal do “treino” foi o início do Palmeiras, bem como Marcelo Oliveira gosta: pressionando o rival no campo de ataque, e, principalmente, sendo bem efetivo – foram três gols marcados rapidamente. Se o ataque era uma preocupação com Oswaldo, hoje é solução: o time é o segundo que mais marcou no torneio (junto do Sport), com 26 gols, e é o dono do melhor saldo, junto do líder, o Atlético-MG.



São seis vitórias e um empate nos últimos sete jogos, e após um ano o Palmeiras termina uma rodada no G4, algo que não acontecia desde a sexta rodada de 2014. Desta vez, porém, a equipe mostra que irá brigar entre os ponteiros. Resta saber se terá fôlego para alcançar o Galo.