Valdivia tem treinado em horários separados do restante do elenco (Djalma Vassão/Gazeta Press)
Valdivia deixará o Palmeiras no dia 17 de agosto, mas seguirá causando problemas nas contas do clube. A dívida bancária por causa da aquisição do chileno, em 2010, ainda é de R$ 7,2 milhões. Para piorar, o conselheiro alviverde Osório Furlan Júnior, dono de 36% dos direitos do meia, insiste em receber uma compensação.
Uma das propostas feitas por Osório ao presidente Paulo Nobre é o repasse de percentuais de jogadores do atual elenco. Em outras palavras, o conselheiro seguir com 36% dos direitos econômicos de algum atleta, ou alguns, para ter a chance de recuperar os R$ 5,2 milhões investidos cinco anos atrás.
Caso não tenha seu pedido aceito, Osório está decidido a ir para a Justiça contra o Palmeiras, sob a alegação de que várias cláusulas de seu contrato relacionados ao Valdivia foram descumpridos.
Nobre não gostou da proposta do conselheiro e pediu um tempo. Ele pretende levar o caso ao COF (Conselho de Orientação Fiscal) e quer a opinião de advogados, para avaliar o risco de derrota alviverde em caso de uma eventual ação.
Valdivia vai defender o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos. A única proposta de renovação feita pelo Palmeiras ao chileno ocorreu em 26 de março. Na oportunidade, Nobre ofereceu R$ 120 mil de salário e R$ 60 mil por cada partida disputada como titular. Valdivia recebe atualmente R$ 500 mil.
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