Reis das assistências no Palmeiras, Egídio e Robinho apostam jantar

31/7/2015 08:11

Reis das assistências no Palmeiras, Egídio e Robinho apostam jantar

Amigos fora de campo e parceiros na concentração, os dois disputam quem vai dar mais passes para gol no Verdão. Time de Marcelo Oliveira tem se destacado pelo alto

Reis das assistências no Palmeiras, Egídio e Robinho apostam jantar

Egídio (à esq.) e Robinho são parceiros na concentração: lateral tem cinco assistência no ano; meia, dez (Foto: Felipe Zito)



Muito da boa fase do Palmeiras neste Campeonato Brasileiro passa pelos pés de dois jogadores. Literalmente: o direito de Robinho e o esquerdo de Egídio. Com excelente qualidade de passes e cruzamentos, os dois têm sido fundamentais na recuperação alviverde no torneio, destacando principalmente nas assistências.



Amigos fora de campo e parceiros na concentração, os dois comemoram a boa fase individual de cada um e destacam a recuperação do Verdão no torneio. E, em tom de brincadeira, lançam um desafio entre eles: quem terminar a temporada com mais passes para gol vai ganhar um jantar.



– Eu já brinquei com o Robinho. Ele é o que tem mais assistências no Palmeiras. Nós concentramos juntos, conversamos muito, eu brinquei e falei que ia passar. É uma brincadeira sadia, mas falei que vou pegá-lo nas assistências – promete Egídio.



Desde que Marcelo Oliveira assumiu o comando técnico, o Verdão marcou 18 gols em sete partidas no Brasileirão. Destes lances, quatro saíram dos pés de Egídio e outros quatro dos pés de Robinho. Em toda a temporada, o meia, que chegou ao clube em janeiro, leva vantagem: são dez contra cinco do lateral, que foi contratado em março e só estreou na competição nacional - Dudu é o segundo do time no quesito, com oito.



– Ele me perguntou quantas assistências eu tinha e falou que ia me passar. Aí brinquei e disse para apostarmos um jantar. Foi só uma brincadeira entre nós, nada com o grupo. Não pode levar muito a sério porque na hora do gol um não vai querer passar para o outro (risos). Se ele me alcançar, eu vou ficar feliz porque vamos estar marcando gols, mas claro que vou tentar dar as minhas assistências também – completa Robinho.



Tal desempenho poderia ser um pouco diferente por causa da vitória palmeirense contra a Chapecoense, pela 10ª rodada do Brasileirão. Depois de Egídio abrir o placar na primeira etapa, um lance no segundo tempo causou uma pequena "disputa". O lateral-esquerdo recebeu de Cristaldo e cruzou para a área. Robinho desviou do goleiro e deixou o argentino livre para fazer o segundo gol do Verdão. A assistência foi de quem?



– Eu dei um passe para a área, mas ele deu um toque. Depois brincou que, se não tivesse tocado na bola, não teria saído o gol (risos) – conta Egídio.

– O último a tocar na bola fui eu. Não é assim que vale? No jogo contra o Corinthians, eu bati o escanteio, a bola bateu no cara, sobrou para o Victor Ramos, que fez o gol. Não foi assistência. Eu não sei o critério. Se é só tocar na bola, a assistência foi minha. Depois eu brinquei com ele, falei que a assistência era dele, mas, como ninguém ia considerar, ficou para mim mesmo. Ponto para mim (risos) – explica Robinho (confira o vídeo abaixo).



A bola parada virou um diferencial do Palmeiras neste Brasileiro. No dia a dia da Academia de Futebol, Marcelo Oliveira trabalha bastante o fundamento com os atletas. Além de atividades técnicas específicas, o treinador orienta bastante o posicionamento dos jogadores e repete por diversas vezes cobranças de faltas e escanteios durante os coletivos.

E o trabalho tem dado resultado dentro de campo. O Verdão é até o momento o time que mais vezes marcou de cabeça no Campeonato Brasileiro: são 12 gols pelo alto, contra cinco de Atlético-MG, Joinville, Sport e São Paulo.



– O time que faz gol de cabeça briga na parte de cima da tabela. Se for ver os últimos anos do Cruzeiro, todos os atacantes faziam muitos gols de cabeça. O time que aproveita bola parada está brigando em cima. No Coritiba, nós tínhamos um grande batedor que era o Alex, mas fazíamos poucos gols de cabeça. Então sempre brigávamos na parte de baixo. A bola parada decide muito jogo. O Marcelo treina bastante isso – diz Robinho.



– Hoje em dia, a bola parada é primordial. Isso resolve muitos jogos. Às vezes, o jogo está apertado, aí aparece a bola parada e resolve. O professor Marcelo trabalha muito isso. Lá no Cruzeiro saía bastante gol de cabeça porque ele treinava bastante. Ele tem cobrado aqui também para quem bate cobrar bem e quem está ali na frente concluir bem. Espero que isso faça a diferença ao longo do campeonato e possa nos ajudar – afirma Egídio.



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