Palmeirenses reclamam do calor, mas evitam culpar horário por derrota

Lucas diz que temperatura prejudicou a velocidade do sistema ofensivo, após Verdão perder por 1 a 0 para o Atlético-PR, na Arena, e encerrar sequência de invencibilidade

Lucas, do Palmeiras: "Essas partidas às 11h são válidas quando não tem um sol como hoje" (Foto: Marcos Ribolli)





Fora de campo, os jogos das 11h têm sido sucesso de público nesta temporada. Mas os palmeirenses deixaram a arena reclamando do horário do confronto deste domingo com o Atlético-PR, que acabou com a vitória dos paranaenses por 1 a 0 e a invencibilidade de oito jogos – incluindo partidas do Brasileirão e da Copa do Brasil.



Os atletas do Verdão deixaram o estádio falando sobre as dificuldades enfrentadas pela equipe de Marcelo Oliveira diante do Furacão.



– Essas partidas às 11h são válidas quando não tem um sol como hoje. Nossa equipe é rápida, e quando não consegue fazer o gol a outra equipe vai crescendo e joga por uma bola. Foi isso o que aconteceu. Nosso jogo não foi rápido hoje devido ao forte calor. Não adianta não fazer um jogo no Rio porque lá é calor e fazer outro em São Paulo num dia tão quente como se fosse o Rio ou Nordeste – avaliou o capitão Lucas.



Mesmo com observação, os palmeirenses evitaram colocar a culpa do tropeço na tabela do Campeonato Brasileiro.



– É a quarta partida que jogamos nesse horário. Não pode procurar desculpa no horário do jogo – afirmou Rafael Marques.



– Não serve de desculpa, mas o sol que estava no estádio hoje dificultou o time para imprimir o ritmo. Tentamos no começo, mas temos de fazer isso o jogo todo. Faltou também um pouco de tranquilidade e ter a bola no pé. Não conseguimos trabalhar a bola para chegar ao gol. Quando perde o jogo não quer dizer que está tudo errado. Vamos ter tranquilidade para vencer a próxima partida – disse Lucas.



Personagem do lance decisivo da partida, Lucas lamentou o erro de posicionamento e a falta de sorte na cobrança de escanteio que acabou originando o gol marcado por Walter, aos 31 minutos do segundo tempo e que determinou a derrota palmeirense.



– A bola bate na minha cabeça no lance do gol. E ela sobra para o Walter. Foi um pouco de falta de sorte. Não sei se a bola desviou antes em alguém, preciso ver. O Walter estava muito sozinho. Foi um pouco de falta de sorte, mas faltou eu estar grudado ali no Walter, que ele não faria o gol – afirmou.