Wendel defendeu o Santos em 2008 (Foto: Ivan Storti/ Lancepress!)
Atualmente no Boa Esporte, de Minas Gerais, o volante Wendel, de 33 anos, já fez o mesmo caminho do atacante Leandro, que foi emprestado pelo Palmeiras ao Santos. Em 2008, o jogador polivalente havia perdido espaço na Academia de Futebol, mas se encaixou na Vila Belmiro.
Além da trajetória, há mais coisas em comum entre o defensor e o novo camisa 7 do Peixe. Assim como Leandro, Wendel chegou ao Alvinegro na metade do ano e a situação do Santos na tabela não era fácil.
- Cheguei no segundo turno, mas consegui ajudar o Santos a escapar do rebaixamento. Foi um ano difícil - lembra Wendel em entrevista ao LANCE!.
Mesmo com toda a desconfiança, o volante e lateral-direito comenta que conseguiu arrancar elogios da torcida santista. Segundo ele, havia um certo preconceito pelo fato de ter vindo de um rival, obstáculo que foi superado.
- A dificuldade é conquistar a torcida vindo de um rival. A primeira partida tem que ser bem feita para causar boa impressão. Fiz a primeira partida bem, e a torcida gostou. A primeira impressão é a que fica. Ouvi elogios e no meu caso queriam que continuasse depois do fim do contrato, mas o Palmeiras pediu que eu retornasse. Eu queria ter continuado, mas tinha um carinho pelo Palmeiras - admite.
Depois de ter lidado com duas grandes torcidas, Wendel difere a massa alvinegra da alviverde e compara os dois ambientes de trabalho.
- No Palmeiras era mais pressão, da imprensa e da torcida. Em Santos é diferente, o torcedor cobra no jogo. No Palmeiras, não, cobram até no CT. A imprensa vai em maior número. Em Santos tem mais tranquilidade para trabalhar - afirma o jogador, que passou por Goiás, Atlético-PR, Barueri e Ponte Preta, até chegar no Boa Esporte, onde hoje disputa a Série B do Brasileiro.
Conhecedor do futebol de Leandro, com quem trabalhou em 2013 no Palmeiras, Wendel crê que o novo camisa 7 do Santos tem atributos que lhe favorecem a fazer uma boa passagem pela Vila Belmiro.
- Ele tem tudo para dar certo: tem qualidade técnica, um jeito de pegada, tem muita força e marca também. Isso cativa o torcedor. O mais importante em jogar em um clube novo é mostrar marcação e raça!
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