A volta do mata-mata ao Brasileiro é discutida desde o início do ano
Antes restrita aos clubes, a discussão sobre a mudança do sistema de disputa e volta do mata-mata ao Brasileiro também conquista aliados dentro da CBF. O diretor de ética e transparência da entidade, Marcelo Aro, é um dos que defende abertamente a fórmula e trabalha para apresentar a seu pares um modelo que, segundo ele, torne o campeonato mais atrativo e rentável.
A princípio, mesmo sustentando o discurso de que o formato se encontra atendido pela Copa do Brasil, a resistência interna não é total.
O secretário-geral Walter Feldman não pretende tratar desse assunto no momento, no entanto.
O objetivo é debatê-lo no congresso que a CBF pretende organizar para debater o futebol nacional em janeiro.
"Estou disposto a sugerir a volta do mata-mata no Brasileiro, mas preciso primeiro que me mostrem como fazer isso de maneira viável", afirmou Marcelo Aro, também deputado federal (PHS-MG), na última segunda-feira, durante o seminário "O Calendário do Futebol Brasileiro", em Belo Horizonte.
Ele propõe um sistema que combine os pontos corridos ao longo de 38 rodadas com o mata-mata ao final.
O retorno do mata-mata teve o apoio do Atlético-MG durante o evento.
"Tudo na vida precisa de vibração, e o Brasileiro pode até ser um dos mais importantes campeonatos de futebol do mundo, mas ainda falta emoção", disse o assessor da presidência alvinegro Lucas Couto.
O time alvinegro é membro da comissão de clubes que se reuniu durante o primeiro semestre com o diretor financeiro da CBF, Rogério Cabloco, para discutir, dentre outros assuntos, a fórmula do campeonato. Outros que também fazem parte são Atlético-PR, Coritiba, Flamengo, Grêmio, Santos, Sport e Vasco. Eles sinalizavam inicialmente com uma medida para diminuir a resistência à mudança: uma premiação financeira ao melhor colocado na fase de pontos corridos do campeonato.
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