Com vínculo válido até o dia 17 deste mês, Valdívia ainda segue no Verdão, realizando treinos separado do restante do grupo. Após não terem chegado a um acordo para a renovação de contrato, o meia revelou sua frustração e tristeza com os dirigentes do clube.
Afastado do restante do elenco, o Mago contou que ainda tinha objetivos, mas o presidente Paulo Nobre, sem explicação, resolveu deixá-lo de fora do grupo.
- O que foi falado pra mim, pelo Alexandre Mattos, que era o presidente que decidiria essa questão e dias depois o Paulo Nobre já disse que eu iria treinar separado e estava fora do elenco, sem ao menos perguntar pra mim qual era o meu desejo - explicou o chileno, durante entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN.
- Claro que meu sentimento era poder ter jogado até o final, viver esse momento maravilhoso que o Palmeiras vive hoje, continuar sendo parte do elenco com jogadores que se dão bem, conhecer o trabalho de Marcelo Oliveira, poder ser o gringo com maior número de jogos e vitórias pelo Palmeiras, que era importante para mim, mas nada disso aconteceu - prosseguiu Valdivia.
- Hoje eu treino separado, isolado e não tenho a imagem de ídolo de como eles me projetaram para fora do país. O ídolo do clube está sendo afastado e deixado de lado - concluiu o Mago.
O meia deixará o clube para vestir a camisa do Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos. Essa será a 2ª passagem do meio-campo pelos Emirados. Entre 2008 e 2010, ele jogou pelo Al-Ain, após ser vendido pelo Palmeiras, e virou ídolo.
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