O atacante Leandro começou o ano em baixa. Em 13 jogos, marcou apenas três gols e ainda não conseguiu ter uma grande atuação na temporada. O jogador admite que seu futebol esteve longe de ser aquele em que jogou na Série B, mas acredita que já está conseguindo dar a volta por cima e a convocação para a seleção olímpica é uma prova disso.
"Ir para a seleção é um privilégio grande, independentemente de ser nas categorias de base ou na principal. Fique feliz, mas isso não teve influência nenhuma para eu reconquistar a confiança", garantiu o atacante, que marcou o gol de empate do Palmeiras na vitória de virada por 2 a 1 sobre o Criciúma, no domingo passado, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
O último gol de Leandro tinha sido em 12 de março, quando fez o gol do triunfo por 1 a 0 sobre o Vilhena, em Rondônia, no jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil. De lá para cá, foram cinco partidas sem balançar as redes. Apesar da má fase, o atacante diz que é um vencedor.
"Meu espírito de vencedor vai estar tanto na seleção quanto no Palmeiras. Vou querer vencer porque tenho espírito vencedor onde eu estiver jogando. Mesmo sendo jovem, já conquistei muitas coisas pessoalmente porque quero sempre ganhar e buscar o melhor", disse o confiante jogador.
No meio de tudo isso, o técnico Gilson Kleina não desiste do jogador. Contra o Criciúma, o atacante começou no banco de reservas porque não estava 100% fisicamente, já que havia voltado dos treinos com a seleção só no sábado. Para enfrentar o Fluminense, o atacante deve ser titular e o treinador, pelo menos por enquanto, não cogita pensar no time sem Leandro.
"Sem dúvida, o jogador fica chateado quando começa a ficar muito tempo sem fazer gols, principalmente um atacante. O Kleina tem conversado comigo e me tranquiliza dizendo que tem total confiança em mim. Sei do meu potencial e independentemente do tempo que estou sem fazer gol, fico focado com a cabeça no lugar. Não vou ficar sem fazer gol sempre", ponderou.
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