Com 30 jogos, Vitor Hugo é o zagueiro que mais atuou no elenco e volta a ficar à disposição (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Palmeiras se orgulha por ter a segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro, e entrosamento não é um dos motivos. Em 40 jogos oficiais na temporada, o time teve nove duplas de zaga diferentes. Só o técnico Marcelo Oliveira, em dez jogos no clube, optou por quatro formações distintas em seu miolo defensivo.
Lesões, suspensões, complicações de regulamento e até a saída de jogadores explicam tantas mudanças. De todas as zagas que já atuaram, a mais utilizada foi Victor Ramos e Vitor Hugo, desfeita porque Vitor Hugo fraturou a face e ficou fora dos cinco últimos jogos – mas já está liberado e à disposição para enfrentar o Cruzeiro no domingo.
A segunda dupla mais usada foi Tobio e Vitor Hugo, escalada dez vezes até o argentino sofrer com lesões musculares e ser emprestado ao Boca Juniors. O Verdão ainda teve Jackson e Vitor Hugo (cinco vezes), Victor Ramos e Jackson (quatro), Tobio e Jackson (duas), Nathan e Jackson (uma), Wellington e Vitor Hugo (uma) e Leandro Almeida e Jackson (uma), além de Leandro Almeida e Victor Ramos, atual formação titular, mas que só jogou junta em duas oportunidades.
O zagueiro que mais atuou neste ano é Vitor Hugo, com 30 partidas, seguido de Victor Ramos (30), Jackson (17), Tobio (13), Leandro Almeida (quatro), Wellington (duas, mas uma deles como lateral esquerdo no Derby da semifinal do Paulista, e que está agora emprestado ao Atlético-PR) e Nathan (uma).
Último a chegar, Leandro Almeida conhece Marcelo Oliveira desde as categorias de base do Atlético-MG e entrou no time enquanto Vitor Hugo esteve vetado. “Sabia da dificuldade que ia encontrar pela qualidade dos zagueiros do Palmeiras. Sempre tenho de mostrar meu potencial e, quando tiver a chance de jogar, mostrar qualidade para seguir como titular. Mas não adianta ser titular e não treinar bem. Você conquista sua posição no dia a dia”, falou o zagueiro.
Leandro Almeida deve seguir como titular no domingo, contra o Cruzeiro, mas não poderá enfrentar o time mineiro nos confrontos pela Copa do Brasil porque já atuou pelo Coritiba na competição. Ou seja, dará chance para alguém ficar na sua posição. E Marcelo Oliveira não se preocupa com as mudanças na zaga – até porque, mesmo sem constância no setor, os 12 gols sofridos em 16 jogos pelo Brasileiro só são superados pelos nove que o Corinthians levou até agora.
“Temos zagueiros firmes, regulares, que cumprem bem a função maior do zagueiro: não deixar a bola chegar ao Prass, defendendo o gol sem nem precisar sair jogando a todo o momento. Todos têm condições de atuar e, quando todos estiverem em condição, faremos o melhor casamento, a dupla que sintonizar melhor. Mas estamos absolutamente tranquilos nessa posição”, avisou o técnico.
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