W. Torre trai projeto de estádio ao entrar na arbitragem contra o Avanti

8/8/2015 12:42

W. Torre trai projeto de estádio ao entrar na arbitragem contra o Avanti

W. Torre trai projeto de estádio ao entrar na arbitragem contra o Avanti

A W. Torre entrou com uma nova questão no processo de arbitragem do estádio Allianz Parque. Discute os descontos oferecidos pelo Avanti, o programa de sócio-torcedor mais bem sucedido do futebol brasileiro neste momento. É um tiro no pé e traição ao que a própria construtora defendeu desde o início da construção.



O Avanti não é um sucesso apenas por cadastrar e manter pagamentos em dia de 130 mil torcedores. É um sucesso porque se tornou a principal razão de o Palmeiras ter alcançado a maior média de público de sua história em Campeonatos Brasileiros. Em 1978, o clube contou com 31 mil pagantes por partida, mas a final contra o Guarani com 99 mil espectadores ajudou. Neste ano de 2015, são 33.800 torcedores por jogo.



Há uma soma de fatores para o público crescente, como o efeito novidade do estádio. Mas os 33 mil que vão a todos os jogos sabem que o Avanti oferece um plano de milhagem, ou seja, quem passa seu cartão pela catraca em todas as partidas tem prioridade na compra e preço baixo.



A W. Torre discute os descontos. Não se trata disso. Quem vai a todos os jogos tem preço baixo, mesmo que disfarçado de desconto. É o que uma parte dos analistas não entende. Há gente de todos os tipos no Allianz Parque, consumindo sanduíches, batatas fritas, refrigerantes, cerveja sem álcool, porque pagam preço justo, semelhante ao que sempre se pagou no Brasil.



O conceito do Allianz Parque, espalhado pela W. Torre para contar com onze parceiros e mais a Allianz, proprietária dos naming-rights, sempre foi o de que com estádio cheio todos ganhariam. Mais vendas de sanduíches, pipocas, refrigerantes, mais dinheiro para todos. Mais presença de público, mais ganhos.



É o que está acontecendo. A relação ganha-ganha que sempre se defendeu.



A construtora julga que o Avanti dificulta a venda de cadeiras cativas. Não é um problema do Palmeiras, que está absolutamente correto na adoção de seu plano de sócio-torcedor. Desde o início do processo de arbitragem, este blog defendeu que o Allianz Parque deve ter um conceito inovador e possivelmente um conselho gestor formado por todos os sócios, inclusive os parceiros comerciais como Burguer King, Itaipava e Allianz. Seria uma maneira de proteger o conteúdo do estádio, dos jogos aos shows, sem faíscas entre os dois sócios principais, o clube e a construtora.



O fato de a construtora levar o sócio-torcedor para se discutir na arbitragem só serve para mostrar que, se pode ter faltado diálogo ao Palmeiras em algum momento, agora a intransigência é exclusividade da W. Torre.







8070 visitas - Fonte: Blog PVC/UOL

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