Alecsandro treina na Cidade do Galo, em BH, na segunda (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)
Alecsandro chegou ao Palmeiras no meio da temporada e, com o elenco já praticamente definido, jogou as duas primeiras partidas pelo clube com a camisa número 21. Porém, foi algo que não agradou a ninguém, segundo o próprio, e por isso ele atuou neste domingo, contra o Cruzeiro, com a 90.
Um dos mais "indignados" com o número anterior foi o filho Yan, de apenas 10 anos. E isso fez com que o pai mudasse.
– A 21 não foi escolhida, aconteceu no momento. Eu não gostei, o presidente não gostou, a diretoria não gostou, o torcedor não gostou... Ninguém se identificou. Meu filho me perguntou e eu não soube responder. "Pai, por que a 21?". Eu disse que me deram, aí ele perguntou "por que não deram a 39, a 49, a 99, a 09, a 19, sei lá...". Mas aí eu expliquei pra ele que alguma estavam sendo usadas. Ninguém gostou da camisa – explicou.
Mas a camisa 90 não é definitiva. Alecsandro cogita fazer algo pouco comum hoje em dia: um rodízio de números até o fim do ano, já que a numeração não é fixa no Brasileiro. Na Copa do Brasil não pode haver essa mudança, mas ele não poderá atuar por já ter disputado o torneio deste ano pelo Flamengo.
Alecsandro usa a camisa 90 contra o Cruzeiro no domingo (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)
– Nessa volta tivemos tempo para pensar, surgiu a 90. Mas não quer dizer que será ele até o fim do ano. Não está fixado. Foi um número escolhido pelos fãs, no gosto de todos, mas podemos fazer promoções, número festivo, números de gols, algo assim... Fazer uma coisa nova – disse.
– Sou sempre a favor de novidade. Se eu puder jogar com cinco, seis números diferentes até o fim do ano, vai ser muito bacana para mim, ainda mais em coisas pontuais, que possam deixar alguém feliz. O mais importante de tudo é ajudar o time, com qualquer número.
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