Luis Felipe pode voltar a jogar pelo Palmeiras. Foto:Evelson de Freitas/Estadão
A reintegração do lateral-direito Luis Felipe pode ser muito mais problema do que solução para o técnico Gilson Kleina no Palmeiras. O treinador procura um lateral-direito no mercado e o garoto revelado no clube poderia ser uma boa opção, mas a pressão da torcida pode atrapalhar o desempenho do jogador.
A simples notícia de que ele foi reintegrado ao time principal já foi o suficiente para muitos torcedores reclamarem e deixarem claro que não vão aceitar a presença do jogar na equipe.
Atualmente, mesmo com algumas frustrações, como a eliminação no Campeonato Paulista, a relação entre time e torcida, no geral, está boa.
Kleina se preocupa muito com isso e sempre faz questão de pedir o apoio das arquibancadas, principalmente em jogos decisivos. A direção já avisou ao treinador que ele pode contar com o jogador normalmente, mas a ideia é tentar vendê-lo durante a Copa do Mundo.
Enquanto isso, o treinador sempre pede em entrevistas coletivas a contratação de um lateral-direito, já que a equipe conta apenas com Wendel, que tem atuado improvisado, e Bruno Oliveira, que constantemente tem problemas físicos.
A chegada de Luis Felipe poderia resolver um problema e seria considerada uma contratação, mas a expectativa fica para saber como os torcedores vão reagir.
TIRO PELA CULATRA
Briga na Justiça não deve mais acontecer, já que o clube conseguiu provar que o novo contrato assinado pelo jogador era datado para ser finalizado em dezembro deste ano e não dezembro do ano passado, como alegava o lateral.
A confusão de datas se deu porque houve um erro de digitação em uma parte do contrato e ao invés de colocar dezembro de 2014 foi colocado 2013.
No momento em que o Palmeiras iria registrar o novo contrato é que foi percebido o erro, já que a CBF não aceita que seja diminuído tempo de contrato de um atleta e o vínculo anterior iria até março deste ano.
Quando percebeu o erro, o Palmeiras chamou o jogador para assinar o contrato correto e ele não quis, alegando que chegaram propostas e que por isso aceitaria renovar só se fosse com salário maior do que o acertado anteriormente.
A atitude irritou o presidente Paulo Nobre, que decidiu afastá-lo da equipe até que a situação fosse resolvida.
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