13/8/2015 07:31

Palmeiras sofre 65% dos gols no 2º tempo; vacilos no fim viram problema

Lucas tenta fazer a marcação pelo Palmeiras no jogo contra o Cruzeiro, no Brasileirão

O Palmeiras sofreu diante do Coritiba, nesta quarta, sua terceira derrota consecutiva no Brasileirão. O gol de Henrique, aos 36 minutos da segunda etapa, selou o placar de 2 a 1. Foi assim também contra o Atlético-PR (gol aos 30 do segundo) e Cruzeiro (aos 42). Marcelo Oliveira tem um problema para resolver.

Os vacilos na etapa final do jogo – principalmente nos 15 minutos finais das partidas – são uma marca do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Foi assim que o clube alviverde sofreu a maioria dos gols.

São, no total, 16 gols sofridos – 11 deles, ou 69%, no segundo tempo. Mais alarmante, entretanto, é outro dado: sete destes gols vieram nos 15 minutos finais: 44%. É nesse período que o time sofre mais gols – o segundo colocado, entre os 15-30 minutos do primeiro tempo, tem apenas três gols sofridos.

Existem alguns motivos para o maior número de gols sofridos no fim das partidas: os jogadores estão mais cansados. Para Marcelo Oliveira, entretanto, o Palmeiras vem sofrendo gols "bobos", em vacilos de falta de atenção.

"Estamos tomando gols incríveis, como hoje, tanto o primeiro como o segundo hoje, uma facilidade incrível", disse o comandante.

Problemas defensivos do Palmeiras podem ter na lesão do volante Gabriel uma das explicações: o jogador era o líder da equipe em desarmes, o maior passador no meio de campo e um dos pilares de proteção à dupla defensiva. Desde que rompeu os ligamentos do joelho, diante do Atlético-PR, o alviverde sofreu três derrotas.

Marcelo Oliveira, entretanto, não aceita que o time sofra tanto pela ausência de um jogador. "Não é a ausência de um jogador que vai transformar o Palmeiras. Precisamos e vamos trabalhar mais".

A derrota afastou o Palmeiras do G4: com 28 pontos, está na oitava colocação. No domingo, às 11h, recebe o Palmeiras, no Allianz Parque.