Valdivia dificilmente atuará pelo São Paulo. O clube paulista analisou os termos do acordo firmado entre o meia e o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, e vê dificuldades em uma eventual quebra. Neste comando, a contratação do chileno é considerada bastante improvável, embora ainda não tenha sido descartada.
O meia assinou o documento durante a Copa América, disputada no Chile, no mês passado. Depois disso, teve duas reuniões com o clube do Morumbi para entender quais seriam as condições propostas pelo time brasileiro. Ele estava disposto a permanecer no Brasil, mesmo após dizer que não defenderia outro time do país que não o Palmeiras.
A assessoria de imprensa do jogador não comenta o tema.
A proposta são-paulina dividia a diretoria e girava em torno de R$ 350 mil reais. O time de Abu Dhabi queria pagar 5 milhões de dólares (R$ 17,4 milhões) por dois anos entre luvas e salários, o que significa um rendimento mensal de R$ 730 mil.
A possibilidade de não contar com o jogador irritou o Al Wahda. O presidente do clube árabe veio a público para afirmar que esperava o chileno no dia 19 na capital dos Emirados Árabes Unidos.
A contratação de Valdivia foi um pedido de Juan Carlos Osorio, que acredita que pode fazer o meia jogar o futebol que jogou durante a Copa América, competição na qual vestiu a camisa 10 da seleção chilena e se sagrou campeão sob o comando de Jorge Sampaoli. As partes envolvidas na negociação admitem que há uma pessoa atuando como intermediário no negócio que não Luis Valdivia, pai e representante do jogador.
O contrato de Valdivia com o Palmeiras se encerra na próxima segunda-feira (17). O Al Wahda emitiu comunicado no dia 13 de julho em que afirma que Valdivia assinou um documento no qual firmou a transferência. As negociações entre Palmeiras e Valdivia pela renovação foram breves e marcadas pela falta de diálogo. O alviverde encaminhou a única oferta no dia 26 de março. A oferta não agradou ao chileno, que nem fez contraproposta. O Palmeiras também não aumentou a oferta sobre a mesa.
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