No desembarque, Prass rejeita pressão por derrotas consecutivas

Verdão acumula três tropeços seguidos e preocupa torcedores. Goleiro evita dar desculpas: "Tem de trabalhar e voltar a jogar bem como vinha jogando antes"

Prass não se deixa abater pelas três derrotas seguidas (Foto: Felipe Zito)



O Palmeiras desembarcou em São Paulo nesta quinta-feira à tarde evitando desculpas por causa da derrota diante do Coritiba, no Paraná, na ultima quarta-feira, e já projetando o confronto contra o Flamengo, domingo, às 11h, na arena, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.



O confronto, que seria realizado às 16h, foi antecipado para 11h a pedido da Polícia Militar. Nas outras duas vezes em que entrou em campo de manhã neste Brasileirão o time acabou derrotado por 1 a 0, contra Goiás e Atlético-PR. Esse retrospecto, porém, não incomoda Fernando Prass.



– Não adianta o pessoal querer secar. Sempre começam a pegar coisa negativa nessa fase porque é o que chama mais atenção, mas não nos preocupamos com isso. Assim como vencemos as seis seguidas não procuramos explicações e coincidências. O negócio é trabalhar e voltar a jogar bem como vinha jogando antes – disse o jogador.



Poucos atletas quiseram falar com jornalistas no saguão de desembarque do aeroporto de Congonhas. Como já havia treinado em Curitiba pela manhã (os reservas participaram de uma atividade no CT do Caju, do Atlético-PR, e os titulares fizeram um trabalho de recuperação física), o grupo volta aos trabalhos somente na tarde de sexta-feira, na Academia de Futebol.



Há três rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras estacionou nos 28 pontos na tabela de classificação no torneio, ocupando a oitava colocação.



Um dos atletas mais experientes do elenco, Fernando Prass rejeita pressão extra por causa da sequência negativa na temporada.



– Nós nos sentimos pressionados desde a primeira rodada. Foi montado um grupo para brigar pela parte de cima da tabela, como estamos brigando. A pressão de jogar no Palmeiras, independentemente da sequencia de vitórias ou derrotas, é muito grande e vai existir sempre – completou o goleiro.

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