O capitão Fernando Prass fala em título como meta em 2014 desde o ano passado. José Carlos Brunoro, porém, pensa diferente. O diretor-executivo ganha por metas alcançadas, mas descarta qualquer obrigação do Palmeiras em erguer alguma taça na temporada, pensamento bem diferente do que o elenco acredita para o centenário.
“Não trabalhamos com a obrigação de ‘tenho que ganhar um título no centenário’”, disse Brunoro ao jornal Lance!.“Trabalhamos para montar um time competitivo. Se ganhar, é porque foi competente. Esporte não é ciência exata. Se fosse, o Real Madrid ganhava todo ano”, argumentou.
Escolhido para dar entrevista coletiva nesta quinta-feira, Josimar usou palavras similares às de Valdivia e Leandro, outros jogadores que falaram nesta semana. Com ideias contrárias às do diretor. “O Brunoro está pensando a longo prazo e também podemos pensar assim, mas disputamos o campeonato e temos que pensar em título”, afirmou o volante.
“Esse grupo precisa de titulo, eu preciso de um título de expressão e os jogadores precisam ter ambição maior, como esse grupo tem, só pensando em título, com uma ganância muito grande.
É especial e essencial estar nesse grupo porque é o elenco em que vi mais vontade de vencer e ganhar título”, continuou Josimar.
A diretoria, contudo, não tem discurso tão ambicioso. Brunoro já mostra tranquilidade caso não renove com Alan Kardec ou Wesley e aponta o aumento no número de sócios-torcedores e em produtos licenciados como ações que compensam a falta de patrocínio máster na camisa. Tudo pensando em economia, mesmo com o dirigente tendo salário maior em caso de objetivos atingidos.
“Ganho por produtividade, por metas alcançadas em várias coisas. Só quero esclarecer que o Palmeiras não colocou o modelo de contrato por produtividade porque tenho, por favor, porque senão vão achar que estou querendo transferir aos outros porque ganho assim”, explicou o tranquilo Brunoro.
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