Wesley é motivo de briga judicial no Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O Palmeiras conseguiu vitória nos tribunais no “caso Wesley”. Nesta quinta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu, em segunda instância, a decisão que tirava o direito do clube de receber o dinheiro pelas cotas de TV para ressarcir Antenor Angeloni, presidente do Criciúma e responsável por avalizar a contratação do volante, no começo de 2012, saindo do Werder Bremen, da Alemanha. O advogado do dirigente catarinense, Andrei Furtado, confirma a decisão, mas promete recorrer.
Angeloni cobra na Justiça R$ 21 milhões, montante calculado pelo valor da transferência e acrescido por juros e despesas. O dinheiro estava sendo depositado em juízo e três parcelas destinadas ao Verdão foram para uma conta, de aproximadamente R$ 1,5 milhão cada.
Com a vitória nos tribunais, o Palmeiras tem alívio no caixa. Agora o clube pode ter acesso a um fundo de R$ 54 milhões, montante antes travado e que pode ser usado como garantia da operação.
- Houve um provimento de recurso favorável ao Palmeiras na discussão, mas o mérito da questão está longe de ser decidido. O direito do Antenor é muito bom e vamos buscar a restituição dos valores devidos. É uma decisão temporária. Vamos recorrer, inclusive, dessa decisão – afirmou Andrei Furtado, advogado de Angeloni.
Wesley tem contrato com o Verdão até fevereiro de 2015 e negocia sua renovação. Segundo seu agente, Hugo Garcia, este problema judicial não atrapalha as conversas. De acordo com o empresário, a tendência no momento é de que haja a renovação, mas as partes discutem o alinhamento da produtividade no novo vínculo do atleta. Como Hugo viajou para o exterior, as conversas estão temporariamente paralisadas.
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