Prass se irrita e promete cobrar colegas para reduzir erros (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Durante a parada para hidratação na metade do segundo tempo desse domingo, o Palmeiras já tinha virado sobre o Flamengo, mas Fernando Prass nem se juntou aos colegas de linha para beber água. Ficou apoiado em uma placa de publicidade para se acalmar. Os erros do time na defesa causam preocupação.
Apesar de comemorar a vitória por 4 a 2 do fim de semana, encerrando sequência de três derrotas, o Verdão está cansado de falhar atrás. Nesse domingo, a equipe foi dominada pelo Flamengo e o segundo gol adversário saiu da maneira que mais irrita Marcelo Oliveira: após cobrança de escanteio, Ederson se livrou de Andrei Girotto para subir sozinho.
A marcação individual estabelecida pelo técnico não funcionou, como já tinha ocorrido no gol de Walter na vitória por 1 a 0 do Atlético-PR, quando Lucas deixou o centroavante sozinho e acabou ajeitando a bola para ele. “Demos um pouquinho de bobeira na bola parada, tanto que tomamos o gol, mas temos que conversar. Há alguns jogos temos tomado gols de bola parada e isso tem dificultado nosso trabalho durante o jogo”, disse Zé Roberto.
“Já tínhamos errado na bola parada no primeiro tempo e continuamos vacilando no segundo tempo. Somos um time alto, mas, dentro da área, tem faltado atenção. Dificilmente tomávamos esses gols e, contra o Flamengo, foram duas ou três situações para eles. Trabalhamos exaustivamente e ainda falta um pouquinho de concentração. O Marcelo e eu vamos cobrar muito porque não foi um erro isolado”, prometeu Prass.
A bola parada não tem sido a única falha. Erros na marcação do toque de bola adversário e espaços em contra-ataques também definiram as três derrotas seguidas do Palmeiras, que não consegue manter a posse de bola como Marcelo Oliveira tem cobrado. Enquanto o time acumulou seis vitórias e um empate em sete rodadas, apenas três gols foram sofridos.
“Naquela sequência de vitórias, estávamos equilibrando bem isso, levávamos poucos gols e éramos ofensivos. Esperamos melhorar essa dificuldade, embora os últimos gols que tomamos tenham sido todos por alguma desatenção ou bolas que perdemos e geraram contra-ataques. Gosto do jogo ofensivo, mas não do kamikaze”, definiu o treinador.
4563 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva