Palmeiras x Flamengo: Arnaldo Cezar Coelho vê pênalti apenas em Pará

Comentarista não considera disputa entre Guerrero e Prass como penalidade: "Se o juiz tivesse dado o primeiro, com certeza o Guerrero ia pular por cima do goleiro"

Arnaldo Cezar Coelho considerou que houve pênalti na disputa entre Pará e Girotto (Foto: Reprodução SporTV)





A diretoria do Flamengo protestou oficialmente contra a atuação da arbitragem no jogo contra o Palmeiras, no último domingo. Os rubro-negros reclamaram particularmente de dois supostos pênaltis, sobre Pará e Guerrero, ambos no primeiro tempo. Na opinião do comentarista de arbitragem Arnaldo Cézar Coelho, o Fla tem razão em reclamar apenas do primeiro lance.



- Acho que o primeiro foi pênalti. O segundo...Só existiu aquele lance porque o juiz não deu o primeiro. Porque se ele tivesse dado o primeiro, com certeza o Guerrero ia pular por cima do goleiro e tentar fazer o gol - disse o árbitro da final da Copa do Mundo de 1982 no "Bem, Amigos!" desta segunda-feira.





Presente ao programa, Elias, ex-companheiro de Guerrero no Corinthians, considerou os dois lances como faltas. E garantiu que o peruano não tem o hábito de se jogar em lances na área.

- Muito pênalti - disse Elias, sobre os dois lances.





Guerrero na disputa com Prass. Flamengo reclamou de pênalti (Foto: Reprodução SporTV)



Em tom de brincadeira, o apresentador Luís Roberto perguntou se o jogador corintiano havia considerado as jogadas faltosas por ter um carinho pelo Flamengo, onde jogou.

- Não. É por causa do Palmeiras - disse, sorrindo o atleta, brincando com a rivalidade entre corintianos e palmeirenses.



Na noite de segunda-feira, a diretoria do Flamengo enviou um requerimento à CBF, reclamando, em termos duros, dos erros do árbitro Igor Junio Benevetuno na partida contra o Palmeiras. No texto, os rubro-negros consideram que decisões tomadas por Benevetuno durante a partida "beiram a incompetência ou a má-fé". Os principais pontos citados pelo clube foram o que consideraram pênaltis não marcados em Pará e Guerrero, perseguição ao peruano em faltas dos adversários e cartões recebidos por reclamação