Com contrato encerrando no fim do ano, Fernando Prass já abriu a roda de negociações com a diretoria do Palmeiras. O goleiro admitiu que ainda quer entender melhor o conceito de produtividade usado pelo clube para poder definir o acerto.
O goleiro afirmou que não há nenhum outro problema nas conversas e mostrou confiança que conseguirá renovar seu vínculo em breve.
"A diferença está no contrato. O tempo de contrato é o menos problemático. O modelo de produtividade que precisa ser definido e não foi definido ainda. Para mim, não tem problema nenhum. Sou um cara bem tranquilo e tenho noção de que, se eu jogar bastante, mereço ganhar mais. Se eu não estiver em condições de jogar, o salário tem que ser proporcional. Então isso não será problema nenhum", disse o goleiro ainda na zona mista na última quarta-feira (19), após a vitória por 2 a 1 de sua equipe contra o Cruzeiro, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
"Ninguém colocou arma na cabeça de ninguém para assinar contrato. Ninguém assina se o contrato for ruim. Cada um tem seu contrato, é normal no futebol uns ganharem mais e outros ganharem menos. Não é para ficar descontente porque um ganha mais ou menos", completou.
Fernando Prass assinou ainda com Arnaldo Tirone e, por isso, não tem nada de produtividade no seu contrato. Com 37 anos e 131 jogos pelo Palmeiras, o goleiro foi o primeiro a se firmar após a saída de Marcos.
Depois do eterno Santo, Deola, Bruno e Fábio foram alguns dos que tentaram, sem sucesso, ocupar o posto do camisa 12.
"O meu contrato é da gestão antiga, mas de um momento em que o Palmeiras estava com a corda no pescoço em termos financeiros. Hoje está em situação muito melhor, tanto que fez grandes investimentos. Pelo que conheço do clube, as diferenças são pequenas e vão se resolver logo", finalizou.
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