Estádio custou cerca de R$ 580 milhões e foi inaugurado em 2014 (Gazeta Press)
Dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia cogitou a ideia de comprar o estádio palmeirense da WTorre. A possibilidade surgiu depois de o parceiro do clube escutar que a construtora pretendia se livrar do Allianz Parque por causa dos altos custos.
“Ele havia escutado que seria possível ficar com o estádio pelo custo de R$ 1 milhão por mês”, revela o ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone, amigo pessoal de Lamacchia. “Só que os gastos são bem maiores.”
Lamacchia descobriu que as despesas mensais do Allianz nunca fecham por menos de R$ 2,5 milhões. Apenas com a administração do estádio são, em média, são R$ 900 mil. Para construir o estádio, a WTorre financiou R$ 300 milhões com o Banco do Brasil, que resultam em uma prestação de R$ 3,3 milhões. É bem verdade que a venda do naming rights para a Allianz assegura R$ 1,3 milhão por mês.
A WTorre ainda fatura uma parte pequena de aluguel com jogos e uma fatia maior em shows e outros eventos na arena. “O Lamacchia não vai comprar o Allianz. Até porque ele não tem vocação e vontade de administrar um estádio com esses custos”, diz Tirone.
CT de seleção: Lamacchia está gastando cerca de R$ 5 milhões para construir um hotel para os jogadores do Palmeiras no CT. Por decisão do dono da Crefisa, o local terá 44 quartos, e não 22. Assim, cada jogador ficará sozinho durante a concentração.
A previsão é de que o hotel fique pronto até o mês de outubro. Além dos quartos, haverá sala de convivência, opções de lazer e até uma piscina.
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