Wlademir Pescarmona, líder da oposição do Palmeiras e derrotado nas últimas eleições do clube, viu ser extinta sua ação judicial contra o clube na Justiça pedindo a instalação de mais três quadras de tênis no edifício poliesportivo, conforme antecipou a ESPN em fevereiro.
Na última sexta-feira, a juíza Manoela Assef da Silva extinguiu a ação sem o julgamento do mérito, depois de acolher a tese dos advogados do clube de que o processo envolvia matéria complexa, o que fugia da competência dos Juizados Especiais.
Em resumo, o autor errou na escolha do juizado.
O motivo da reclamação é um velho imbróglio do clube: a construção de mais três quadras de tênis. O conselheiro exigia na Justiça que o presidente alviverde executasse as obras em um prazo de três meses, no prédio poliesportivo.
Entre as testemunhas, Pescarmona arrolou os conselheiros Antonio Carlos Corcione e José Cyrillo Jr., os responsáveis pela comissão de obras da arena e dos novos prédios do clube social na época da aprovação do projeto em 2008 e no momento da lavratura da escritura de cessão da superfície em julho de 2010, na gestão Belluzzo. Esperava, com isso, esclarecer as divergências apuradas.
Agora, Pescarmona terá que ingressar com nova ação contra o clube, desta vez em juizado adequado.
Para entender a rusga, é necessário relembrar que o Palmeiras contava com sete quadras de tênis antes da construção da arena e, na época da aprovação do projeto, em 2008, teria sido prometido aos conselheiros e associados, pelos dirigentes do clube e pelos executivos da construtora WTorre, que o número de quadras, depois de construída a arena, seria igual ou superior ao que existia anteriormente.
O problema é que na escritura de superfície de julho de 2010 as plantas anexadas definem apenas quatro quadras de tênis, todas elas externas ao edifício de esportes que contaria apenas com quadras poliesportivas. E assim a obra foi realizada.
38871 visitas - Fonte: ESPN