***Por Gabriela Chabatura
Após a aposentadoria de São Marcos, em 2012, Fernando Prass é o goleiro que melhor poderia substituir um ídolo do clube. Dedicado, entrou para história como os dez goleiros que mais vezes vestiram a camisa do Palmeiras e operou incontáveis milagres. Ninguém pode duvidar da qualidade do ótimo camisa 1, mas quando ele comete erros é sinal que tem coisas não estão bem. E neste domingo, foi apenas mais uma amostra.
Prass deixa a meta e se antecipa porque não confia nos defensores que estão à frente dele. Jackson e Vitor Hugo batem cabeça e obrigam o goleiro a se desesperar diante do ótimo artilheiro Lucas Pratto. Amaral e Andrei Girotto – este autor do gol alviverde – que poderiam amenizar o problema estão longe de formar de ter o desempenho ideal no meio.
Mesmo diante do empate, o Palmeiras não estava mal na partida e tinha chances de se colocar à frente do placar novamente. Tinha até o árbitro Sandro Meira Ricci assinalar pênalti inexistente em Giovanni Augusto e ainda amarelar o lateral Lucas. A partir daí, o Atlético-MG pressionou e o time de Marcelo Oliveira sentiu a superioridade do vice-líder.
É verdade que a equipe melhorou no segundo tempo na Arena Independência com as entradas de Robinho, Gabriel Jesus e Barrios, e merecia ao menos o empate. Mas é verdade também que o Verdão tem limitações. E elas não são apenas técnicas. Falta confiança aos jogadores para virar placar em situações adversas. E lembra da falha de Prass citada acima? É o excesso de vontade que também acaba prejudicando. O comandante precisa gerenciar tudo isso.
Neste domingo, era a chance do Palmeiras voltar ao G4 do Brasileirão e, mais uma vez, patina. A reação precisa ser imediata porque a diferença para o líder Corinthians só aumenta.
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