Palmeiras esbarra nos erros "de sempre" e fica fora do G-4; veja análise

24/8/2015 07:38

Palmeiras esbarra nos erros "de sempre" e fica fora do G-4; veja análise

Verdão faz gol-relâmpago pela terceira vez consecutiva, mas não controla posse de bola e leva virada do Atlético-MG. Time perde chance de assumir quarta colocação

Palmeiras esbarra nos erros

O técnico Marcelo Oliveira chamou a atenção para dois erros recorrentes do Palmeiras em entrevista coletiva, na última sexta-feira: marcação e posse de bola. Foi justamente o que faltou ao time neste domingo, na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, no estádio Independência. Atrapalhado por vacilos que se tornam cada vez mais corriqueiros, o Verdão jogou fora mais uma chance de entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro.



OPORTUNISMO

Que o Galo costuma sufocar seus adversários como mandante não é novidade para ninguém. Intenso, rápido na troca de passes, o time mineiro pressionou o Palmeiras desde o início, mas saiu atrás no placar. Em belo cruzamento de Lucas, Andrei Girotto se aproveitou de uma falha coletiva da defesa atleticana para abrir o placar. Assim como nas vitórias anteriores, sobre Flamengo e Cruzeiro, o Verdão saía na frente antes dos 10 minutos do primeiro tempo.





Andrei Girotto sobe entre Edcarlos e Marcos Rocha para marcar o gol do Palmeiras (Foto: Reprodução/Premiere)



DÉJÀ VU

As semelhanças com os últimos jogos do Palmeiras não pararam por aí. A última vez que o time de Marcelo Oliveira terminou com posse de bola maior que o adversário foi na vitória por 1 a 0 sobre o ASA, pela Copa do Brasil, no dia 15 de julho. Mesmo com a vantagem no placar, o Verdão não conseguiu controlar o jogo, e o Atlético permaneceu durante a maior parte da etapa inicial com posse superior a 60%.

Com Amaral e Girotto como volantes, o Palmeiras dava espaço excessivo no meio-campo. Além de não criar, o Verdão permitia que o Atlético avançasse de todas as formas: tanto centralizando, quanto por ambas as laterais. Em uma dessas jogadas, pelo lado esquerdo, Egídio não acompanhou Leandro Donizete, que se livrou também da marcação de Zé Roberto para cruzar e encontrar Lucas Pratto na área. Fernando Prass saiu mal, e o Galo igualou o placar.



A VIRADA

A recuperação do time mineiro parecia questão de tempo. No ataque palmeirense, Alecsandro corria de um lado para o outro e não recebia a bola. A transição entre a defesa e o setor ofensivo era nula. Após criar diversas chances, o Atlético chegaria ao segundo gol em um pênalti questionável, marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci, em um lance protagonizado por Lucas e Giovanni Augusto.



RESPOSTA

A saída de Marcelo Oliveira para recolocar o Palmeiras no jogo foi a entrada de Robinho, que assumiu a função de armador, deslocando Zé Roberto para a lateral esquerda. O Verdão passou a dar ainda mais espaços no setor e continuou sendo ameaçado pelos contra-ataques rápidos dos donos da casa. A jogada em que Luan quase fez o terceiro do Galo explica muito sobre os vacilos palmeirenses na saída de bola.



Era preciso aumentar a velocidade no ataque e explorar mais as jogadas pelos flancos. Marcelo Oliveira sacou Andrei Girotto para dar lugar a Gabriel Jesus. O jovem de 18 anos renovou o ritmo do Palmeiras no setor ofensivo: em sua primeira chance na partida, ele ajudou a roubar a bola de Marcos Rocha e deixou Alecsandro na cara do gol. Após dividida entre o atacante e o goleiro Victor, Edcarlos evitou o empate alviverde tirando em cima da linha.



E A CALMA?

Com Gabriel Jesus e Barrios, que entrou na vaga de Alecsandro, Robinho passou a atuar mais recuado, ao lado de Amaral. A partida apagada de Rafael Marques e a falta de calma de Dudu para concluir as jogadas refletiam nos erros de finalização da equipe.





Palmeiras passou a incomodar mais o Atlético-MG com Gabriel Jesus em campo



O SALVADOR

Em mais uma das chances criadas pelo Verdão, Edcarlos voltou a salvar em cima da linha...



O ritmo do Atlético-MG no segundo tempo nem se comparava ao que havia sido apresentado na etapa inicial. Mesmo assim, o Palmeiras continuava esbarrando nas limitações da criação de jogadas: prova disso o número de passes certos trocados pelo Verdão – apenas 119, contra 284 do Galo. O time de Marcelo Oliveira desperdiçou mais uma chance de entrar no G-4 e precisa melhorar se quiser continuar lutando por uma vaga na Taça Libertadores da América.



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3279 visitas - Fonte: Ge

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