Kardec é peça-chave do Palmeiras em uma posição carente no Brasil
Enquanto o Palmeiras disputava a Série B e os torcedores ainda lamentavam a saída de Barcos, lembro das capas que fiz no LANCE! sobre o desejo de Alan Kardec defender o clube.
Era um momento delicado para o Verdão, com a recusa de jogadores medianos em vestir a desvalorizada camisa. Então o atacante disse que não se importava de jogar a Segundona e queria participar da reconstrução do clube, que almejava ganhar a torcida e virar ídolo no ano do centenário.
Kardec ainda não está imortalizado no Palmeiras, mas foi no caminho certo, porque vestiu a camisa por amor. Pelos valores apresentados nas negociações para a renovação, nunca esteve perto de ser considerado mercenário. Porém, foi desvalorizado pela própria diretoria. Os valores também nos levam a cogitar o ato como mesquinharia.
Muito se fala do profissionalismo da gestão Paulo Nobre, que teve seus acertos. Mas me incomoda saber que essa diretoria não aprendeu nada com a vexatória saída de Barcos.
Eu sinto muito, Alan Kardec! Saiba que grande parte da torcida palmeirense está comigo e te valoriza como você merece por ter sido tão profissional em um grande clube, que muitas vezes teima em ser amador.
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