Mattos lembra que Amaral foi capitão no Goiás e compara Andrei a Gabriel

Diretor defende “reposição” no elenco, mas trouxe outro volante (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)



O Palmeiras confirmou nesta terça-feira sua 25ª contratação na temporada com a chegada do volante Thiago Santos, que veio do América-MG. Mas Alexandre Mattos garante que já há no elenco reposição para os contundidos Arouca e Gabriel, defendendo as qualidades de Amaral e Andrei Girotto.



“Há pouco tempo, falavam que tinha muito jogador. Mas o que temos é reposição”, disse o diretor de futebol, confiante de que, mesmo sem Arouca (vetado por lesão na coxa esquerda) e Gabriel (passou por cirurgia no joelho esquerdo e não joga mais neste ano), o time pode “passar por cima” do Cruzeiro e avançar na Copa do Brasil nesta quarta-feira, no Mineirão.



“Quatro, cinco equipes da Série A, de grandeza, queriam o Amaral. Ele fez um jogo bom contra o Atlético-MG, no domingo, e ainda pode dar mais. Vem de oito anos nos quais foi até capitão no Goiás”, defendeu Mattos, comparando Andrei Girotto a Gabriel.



“O Girotto é uma promessa assim como outros que vieram, inclusive o próprio Gabriel, que se tornou realidade. Ele vem crescendo naturalmente, como o Gabriel teve uma sequência e cresceu monstruosamente”, prosseguiu o dirigente.



Precisando empatar e podendo até perder por um gol de diferença caso balance as redes mais de uma vez para se classificar na Copa do Brasil, Marcelo Oliveira não divulgou se repetirá a dupla de volantes que foi titular na derrota para o Atlético-MG, no domingo. Mas “sequência” é o argumento de Andrei Girotto para o seu sucesso ao lado de Amaral.



“O Gabriel e o Arouca estavam jogando juntos desde o inicio do ano, se conhecem muito bem. Eu e o Amaral estamos começando a ter essa sequência agora. Com o decorrer das partidas, vamos melhorando cada vez mais”, apostou Andrei.



Mesmo com a confiança pública nos volantes à disposição do elenco, Mattos trouxe Thiago Santos por ser “um jogador com futuro e uma grande contratação por não ser mais possível trazer atletas da Série A”. E outros podem chegar. “O Palmeiras não para. Se precisar, vamos atrás. Obviamente, nunca no desespero, sem contratar por contratar, sempre dentro de um projeto. Estamos acertando mais do que errando”, falou o diretor.

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