Gilson Kleina, durante entrevista coletiva
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O Palmeiras encerrou a preparação para encarar o Fluminense, neste sábado, às 21h, no Pacaembu, pela segunda rodada do Brasileirão. E o técnico Gilson Kleina se recusou a falar sobre a proposta do São Paulo por Alan Kardec, ausência no treinamento desta sexta-feira, na Academia de Futebol. O jogador reclama de gastrite desde a última quinta-feira e informou ao clube que o problema piorou. Por isso, ele faltou.
- Não passa pela minha cabeça (perdê-lo para um rival). O que queremos é qualificar e fortalecer o elenco. Os esforços estão sendo feitos. A diretoria está mobilizada pela permanência do Kardec. Ele é a nossa referência, mas não falo de especulação - disse.
Sem treinar nos últimos dois dias, Kardec deve ficar fora do confronto com o Flu. O técnico diz aguardar uma melhora até este sábado, mas esboçou a equipe titular de duas maneiras sem o centroavante.
No tático desta sexta, Kleina escalou a equipe com: Fernando Prass; Wendel, Lúcio, Tiago Alves e Juninho; Marcelo Oliveira, Josimar e Valdivia; Marquinhos Gabriel, Leandro e Serginho. A formação, porém, durou apenas alguns minutos. Logo em seguida, Wesley substituiu Serginho e a equipe retomou a formação no 4-5-1, com três volantes.
- O Kardec não se sentiu bem e não teve melhora. Ele está sendo medicado. Se não melhorar, não dá para levá-lo para o jogo, porque pode agravar. Trabalhamos com duas situações: três volantes, com o Wesley mais livre, e três atacantes. Se ele melhorar, contamos com ele - disse Kleina.
A briga entre Palmeiras e São Paulo por Kardec esquentou nos últimos dias. Antes da primeira investida do Tricolor, Verdão e Benfica tinham um acordo verbal para acertar a transferência por € 4 milhões (R$ 12,5 milhões). A nova proposta inflacionou o preço do camisa 14, artilheiro do time na temporada, com 10 gols.
O Palmeiras foi informado nesta semana que o São Paulo ofereceu de € 4,5 milhões (cerca de R$ 13,7 milhões) e tinha três dias para, pelo menos, igualar o valor. O Verdão exerceu o direito na quinta-feira à noite, mas ainda não tem garantias de que o acordo está fechado.
Isso porque o clube enfrenta problemas para acertar os salários do novo vínculo com Kardec. O Tricolor oferece mais dinheiro a ele e também uma comissão melhor para os agentes responsáveis pela negociação. No momento, dirigentes alviverdes consideram muito difícil a permanência do centroavante.
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