Alan Kardec negocia com Palmeiras e São Paulo (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O técnico Gilson Kleina demorou mais do que o habitual para conceder sua entrevista coletiva. Motivo: Alan Kardec. Antes de falar com os jornalistas, ele se reuniu com a diretoria e ouviu a promessa de que tudo dentro do possível será feito para segurar o camisa 14, artilheiro do time no ano, com 10 gols. O problema é que o clube enfrenta forte concorrência do São Paulo pelo jogador.
O rival oferece salário e luvas (bônus pago pela assinatura) maiores, fatores que travam a renovação do jogador com o Palmeiras. Por isso, dirigentes alviverdes admitem, em conversas reservadas, que é muito difícil a permanência do centroavante.
- Quero contar com o Alan Kardec. Conversei com a diretoria e eles estão mobilizados, fazendo todo o esforço para renovar. Esse é o posicionamento. Se tem especulação, não chegou a mim. O jogador também está sentindo e isso tudo afeta o lado emocional. Mas ele mesmo assim fez o gol que nos deu a vitória contra o Criciúma (no último domingo). A diretoria se posicionou que vai fazer de tudo pela permanência - disse Kleina.
Sem treinar nos últimos dois dias alegando gastrite, Kardec provavelmente está fora do confronto com o Fluminense, neste sábado, no Pacaembu. O técnico diz aguardar uma melhora até este sábado, mas esboçou a equipe titular sem o centroavante.
A briga entre Palmeiras e São Paulo por Kardec esquentou nos últimos dias. Antes da primeira investida do Tricolor, Verdão e Benfica tinham um acordo para selar a transferência por € 4 milhões (R$ 12,5 milhões). A proposta tricolor inflacionou o preço do jogador.
O Palmeiras foi informado nesta semana que o São Paulo ofereceu de € 4,5 milhões (cerca de R$ 13,7 milhões) e tinha três dias para, pelo menos, igualar o valor. O Verdão exerceu o direito na quinta-feira à noite, mas ainda não tem garantias de que o acordo está fechado, justamente por conta da falta de acerto salarial com o atleta.
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