Quando a memória do futebol brasileiro do fim do século XX e início do XXI for remexida, Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari aparecerão como figuras de proa. Técnicos vencedores, no comando de equipes inesquecíveis, e de perfis sensivelmente distintos.
Um mais considerado pela boa aplicação das táticas, senhor em montar máquinas de jogar bola. O outro exaltado mais pela boa condução de aspectos emocionais, o que no linguajar esportivo etiqueta-se de “motivador”.
A mesma memória tratará do ocaso de ambos. A fama gerada pelas conquistas fez com que seguissem sendo requisitados, ainda que, talvez, não estivessem mais sintonizados com o contexto do jogo.
Não que Luxemburgo tenha deixado de conhecer minúcias de uma partida ou que Felipão tenha perdido sua capacidade mobilizadora. A questão é que o que dá certo numa época perde território em outra. Assim é a vida!
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