A rodada deste fim de semana pode decretar começos de crises em dois rivais paulistas: Palmeiras e Corinthians. E por motivos diferentes. No time comandado por Gilson Kleina, o fogo desta vez vem da diretoria e pode se alastrar pelo futebol de modo geral. Sim, o problema diz respeito ao fato de o Palmeiras estar prestes a perder Alan Kardec, um de seus principais jogadores, para o São Paulo. O jogador já está em cima do muro, pronto para pular para o outro lado, uma vez que os CTs dos dois clubes ficam lado a lado na Barra Funda.
A diretoria do Palmeiras tenta reverter a situação. Perde de goleada para as cifras do São Paulo. Estamos falando de R$ 1 milhão de luvas e mais R$ 100 mil mensais no holerite. É bom dinheiro. Ocorre que Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, deixou a coisa andar demais, perdeu a vantagem que tinha pelo fato de Kardec querer permanecer no clube e errou ao mudar valores combinados. Isso não se faz.
Deu brecha para que outros interessados atravessassem a negociação. Muito provavelmente, um desfecho será dado na segunda. Se Kardec pular mesmo o muro, Nobre terá de responder por isso. E certamente sem o atacante, o Palmeiras enfraquece.
No Parque São Jorge, a crise pode nascer pelas mãos do treinador. Mano Menezes entra em campo com seu Corinthians pressionado já na segunda rodada do Brasileirão. O treinador ainda não conseguiu fazer o time jogar, fracassou no Paulistão e apenas empatou na estreia com o Atlético-MG. De quebra, leu no noticiário que Emerson o chamou de ‘mau caráter’. Um tropeço diante do Flamengo no Pacaembu, que não é zebra, pode abrir crise no clube.
7527 visitas - Fonte: Estadão