O medo de perder Alan Kardec para o São Paulo pode fazer o presidente Paulo Nobre desistir de oferecer um contrato de produtividade ao atacante e propor a fórmula tradicional de remuneração.
Nobre cogita a mudança após descobrir que os empresários do jogador querem levá-lo para o Morumbi depois de receberem de cartolas do Tricolor a garantia de pagamento de R$ 2,2 milhões de comissão à vista caso o atacante se transfira. O Palmeiras oferece R$ 1,5 milhão parcelados.
Segundo pessoas próximas ao dirigente, ele acusou o golpe de ver o clube deixar um dos seus principais jogadores atuar em um rival e agora cogita abrir uma exceção na política salarial para lhe dar uma remuneração fixa.
Mesmo sem dar garantias de que possa intervir, Nobre pode inclusive tirar dinheiro do próprio bolso para segurar o atacante. Ele já avalizou R$ 85 milhões em empréstimos bancários para ajudar o clube.
No treino da sexta-feira na Academia de Futebol , Gilson Kleina teve uma reunião que durou cerca de 30 minutos com a diretoria e recebeu garantias de que o clube se empenharia ao máximo para manter o jogador. "Eles estão mobilizados e fazendo todo o esforço para renovar, esse é o posicionamento. Se tem alguma especulação ou outra informação, não chegou a mim. A gente espera ter o jogador que está sendo um dos nossos melhores", disse.
O clima durante a atividade foi de tensão e mais uma vez Kardec não participou por causa de uma gastrite, o que alimentou as especulações sobre uma transferência imediata. O Alviverde afirma que o jogador ligou avisando da sua condição e acabou liberado pelos médicos.(Estadão)
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