Comando da Liga está com Gilvan Tavares (Foto: Igor Siqueira)
A criação da Liga Sul-Minas-Rio não é um fim em si mesmo. A união dos clubes já é com um pensamento no futuro, para que a organização seja também de uma competição nacional, tirando o Brasileirão das mãos da CBF.
- Acho que é um passo gigantesco, evidentemente que temos a pretensão e os outros clubes estão pensando dessa forma. É assim no mundo aí fora, onde o futebol deu certo. Temos que copiar o que deu certo. Por que viver de forma atrasada? O futebol brasileiro está muito atrasado - avisou Gilvan Tavares, presidente provisório da nova liga, que ainda completou:
- Nossa administração, campeonatos e torneios não se aproxima nem de longe ao que é feito lá. Arrecadamos infinitamente menos porque não temos essa organização. Por agora, com os 10 clubes, isso vai alertar os demais sobre a necessidade de dar o passo rumo à modernidade.
O dirigente do Cruzeiro acrescentou que não vê motivo para oposição da CBF e das Federações estaduais ao campeonato regional.
- A razão de ser das Federações e da CBF são os clubes. Se não trabalharem pelos clubes, para que vamos precisar deles? É uma coisa moderna, que vem em benefício dos clubes - finalizou.
Treze clubes são os fundadores da Sul-Minas-Rio: Flamengo, Fluminense, Internacional, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro, Atlético-PR, Coritiba, Avaí, Figueirense, Chapecoense, Joinville e Criciúma. Destes, só o Criciúma não está na Série A-2015.
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