Alan Kardec não treina no Palmeiras desde quinta-feira (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Embora o São Paulo mantenha cautela para confirmar a contratação de Alan Kardec, nos bastidores da equipe de Muricy Ramalho a notícia do acerto com o atacante do Palmeiras já chegou. Em Uberlândia, onde o Tricolor enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro, dirigentes comemoram o reforço e Kardec é o assunto do dia até entre jogadores.
Coube ao volante Souza o papel de fazer o meio de campo nas negociações. O camisa 8 é amigo de infância de Kardec. Eles iniciaram a carreira juntos no Vasco e mantém contato muito próximo até hoje. Por isso, quando o atacante comunicou ao Palmeiras que iria jogar no rival, na noite deste sábado, rapidamente a delegação são-paulina ficou sabendo via Souza.
Souza já havia tido papel importante na negociação do São Paulo com o lateral-esquerdo Alvaro Pereira. Os dois jogaram juntos no Porto (POR) e o volante deu boas informações ao uruguaio sobre os profissionais e a estrutura do Tricolor.
A concentração do São Paulo em Minas Gerais ficou ainda mais agitada neste domingo, quando o presidente Carlos Miguel Aidar se juntou ao grupo. O mandatário chegou a confirmar a contratação, mas depois voltou atrás. No entanto, também já dá o acordo como certo e considera o reforço como o primeiro grande ato de sua gestão.
- O que nos deixa esperançoso é que nos chegou a informação de que o Kardec comunicou ao Palmeiras que não vai mais jogar lá - afirmou Aidar, à TV Bandeirantes, pouco antes da partida deste domingo em Minas.
O São Paulo não vai anunciar a contratação para não se indispor com o Palmeiras, com o qual Kardec ainda tem contrato até 30 de junho. O Alviverde tinha até o dia 31 maio para exercer a prioridade de compra do jogador ao Benfica (POR), mas com a posição de Kardec, não terá o que fazer.
O Tricolor deve pagar 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 13,7 milhões) ao clube português pelos direitos econômicos do atacante. O Tricolor também assegurou aos Encarnados o direito a 10% em uma venda futura. Ao jogador, a diretoria de Aidar ofereceu salários de R$ 300 mil, mais uma grande comissão a seus representantes. Ele deve assinar por cinco anos.
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