Alan Kardec está descansando na casa de seus familiares
em Barra Mansa, no Rio (Foto: Marcelo Hazan)
Está encerrada a passagem de Alan Kardec pelo Palmeiras. O atacante já avisou à diretoria que sequer voltará a treinar na Academia de Futebol. Ele está em Barra Mansa (RJ), sua terra natal, descansando com a família. O presidente do Verdão, Paulo Nobre, chegou a ir até a cidade fluminense para demovê-lo da ideia no sábado. Sem sucesso. Kardec avisou ao dirigente que jogará no São Paulo. E que não vai mudar de ideia.
O pedido de rescisão do empréstimo do Benfica ao Palmeiras será enviado pelo clube português nesta segunda-feira. Os lusitanos já aceitaram a proposta do São Paulo, de 4,5 milhões de euros. O Verdão havia igualado a oferta, mas, diante da preferência de Kardec, o Benfica optou por rescindir o empréstimo ao Palmeiras e liberá-lo para o Tricolor.
A expectativa de Kardec é voltar a São Paulo apenas para assinar a rescisão. Ele trabalha com a possibilidade de fazer exames no clube do Morumbi já na quarta-feira - se aprovado, assinaria contrato no mesmo dia.
Na sequência, o atacante ganhará alguns dias de folga para aliviar o estresse, que lhe rendeu uma gastrite nestas últimas semanas de indefinição em sua negociação com o Palmeiras. Como seus direitos federativos pertencem ao Benfica, o acerto com o São Paulo entra na categoria "transação internacional" - ou seja, Kardec só estará liberado para defender o clube tricolor na reabertura da janela de transferências, após a Copa do Mundo.
Kardec ficou muito decepcionado com a condução de sua renovação por parte da diretoria alviverde. O estopim da indefinição quanto aos números se deu quando houve acerto por R$ 220 mil mensais, além dos bônus por produção. Porém, quando o valor chegou às mãos de Nobre, ele vetou e mandou reduzir em R$ 20 mil.
O estafe do atacante (o pai dele, que também se chama Alan Kardec, e o empresário Marcos Casseb) se aproximou do São Paulo. O novo presidente, Carlos Miguel Aidar, deu carta branca à sua diretoria para definir rapidamente a contratação. O clube ofereceu 4,5 milhões de euros ao Benfica, dono dos direitos do atacante, e acertou salários com ele em torno de R$ 350 mil.
O Palmeiras prometeu à comissão técnica tentar de tudo para manter o jogador, mas não obteve êxito. Incomodou o fato de só terem valorizado o artilheiro da temporada, com dez gols, depois de o rival entrar com força na concorrência por Kardec.
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