Palmeiras encerra jejuns de vitórias e pênaltis para ganhar do Figueirense

Zé Roberto celebra seu gol, o primeiro do Palmeiras de pênalti no Brasileirão



Não foi uma atuação de empolgar, mas o importante era voltar a vencer. E o Palmeiras conseguiu encerrar o incômodo jejum de três jogos sem ganhar ao fazer 2 a 0 sobre o Figueirense, no frio Allianz Parque, neste sábado, pela 25ª rodada do Brasileirão.



O zagueiro Jackson balançou a rede com menos de um minuto do segundo tempo aproveitando cobrança de escanteio da direita. E o lance que mais chamou a atenção aconteceu já aos 42, quando Zé Roberto sofreu o primeiro pênalti da equipe no campeonato. O veterano jogador deixou sua marca.



Talvez por causa do frio, o público acabou decepcionando apesar da redução do preço dos ingressos: 22.794 torcedores é o mais baixo do time alviverde nesta edição do Campeonato Brasileiro.



O duelo não teve grandes emoções. A melhor chance da primeira etapa foi do clube alvinegro com o meia-atacante Celsinho, ex-Portuguesa, batendo na rede pelo lado de fora do gol defendido por Fernando Prass.



Após o gol do zagueiro no começo do segundo tempo, o Palmeiras teve grande oportunidade para matar o jogo com Rafael Marques, mas cara a cara com o goleiro Alex Muralha chutou colocado para fora. Até que, aos 42 minutos, Zé Roberto invadiu a área pela esquerda e foi derrubado.



Pênalti e gol.



Assim, o Palmeiras chega a 38 pontos e se iguala ao Flamengo na quarta colocação, mas perde por ter menos vitórias - 12 a 11. Já o Figueirense estaciona nos 27 pontos e segue fora da zona de rebaixamento pois o Coritiba também perdeu.



Na próxima rodada, o time de Marcelo Oliveira visita o Fluminense na quarta-feira; o Figueira tenta se recuperar no clássico contra o Avaí no mesmo dia.



Dever cumprido



Houve pouco futebol no primeiro tempo. O Palmeiras tomava a iniciativa, mas não tinha criatividade para gerar reais oportunidades de gol diante de um time que priorizava a consistência defensiva. O goleiro do Figueirense, Alex Muralha, não teve de fazer nada importante até o intervalo.



Satisfeitos em se defender, os visitantes tiveram a melhor oportunidade dos 45 minutos iniciais. Após uma boa troca de passes, Celsinho recebeu na área, pela direita. Chutou forte, balançou a rede por fora e protagonizou o ponto alto de uma etapa muito fraca.



No intervalo, Marcelo Oliveira botou o atacante Kelvin no lugar de Egídio, mandando o Palmeiras ao ataque. Teve sucesso em menos de um minuto de etapa final, em escanteio batido da direita. Após desvio de Rafael Marques no primeiro pau, o zagueiro Jackson apareceu no segundo e balançou a rede de coxa.



Com a necessidade de buscar o ataque, o Figueirense deixou claras as suas limitações. Atrás no marcador, não fez nada que ameaçasse a vantagem alviverde. Os donos da casa controlaram as ações sem riscos para assumir provisoriamente a quinta colocação do Campeonato Brasileiro.



O triunfo foi confirmado quando Zé Roberto recebeu dentro da área, pela esquerda, e foi desequilibrado por Thiago Santana. Pênalti assinalado, o próprio Zé Roberto bateu no canto esquerdo do goleiro Alex Muralha para fechar a contagem.



FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 2 X 0 FIGUEIRENSE



Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)

Data: 12 de setembro de 2015, sábado

Horário: 21h (de Brasília)

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Assistentes: Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)

Público: 22.794 espectadores

Renda: R$ 1.349.988,75

Cartões amarelos: Egídio, Vitor Hugo, Jackson e Andrei Girotto (Palmeiras); Marcão e Paulo Roberto (Figueirense)

Cartão vermelho: Leandro Silva (Figueirense)

Gols: Jackson, a um minuto do segundo tempo, e Zé Roberto, aos 42 minutos do segundo tempo



PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Egídio (Kelvin); Thiago Santos, Robinho, Rafael Marques (Andrei Girotto), Zé Roberto e Gabriel Jesus; Alecsandro (Cristaldo). Técnico: Marcelo Oliveira



FIGUEIRENSE: Alex Muralha; Leandro Silva, Saimon, Thiago Heleno e Cereceda; Paulo Roberto, Fabinho, João Vitor e Celsinho (Juninho); Elias (Alemão) e Marcão (Thiago Santana). Técnico: René Simões

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