*Por Guilherme Amaro
Marcelo Oliveira precisa encontrar rapidamente uma alternativa para ausência de Dudu, que desfalcará o Palmeiras em mais três jogos neste Brasileirão por conta de suspensão. Contra o Figueirense, ficou claro que o time carece de alguém para organizar a criação ofensiva.
Nas últimas partidas que esteve em campo, Dudu deixou de ser um atacante aberto pela ponta e passou a ajudar na criação pelo meio. A mudança de posicionamento fez bem à equipe: bons passes e tabelas especialmente com Gabriel Jesus.
No sábado, pela segunda vez consecutiva sem o camisa 7, o time voltou a mostrar a ineficiência para criar. Abusou de lançamentos da dupla de zaga e de passes verticais de Robinho. Outra alternativa que não deu certo foi a subida pela direita de Lucas, que cruzava para ninguém.
A primeira boa troca de passes entre os homens de frente aconteceu apenas aos 16 minutos do primeiro tempo, com Zé Roberto se movimentando pela esquerda e recebendo de Gabriel Jesus. Porém, outros lances como esse não existiram até o intervalo do jogo. Preocupante…
Para tentar mudar esse cenário, Marcelo Oliveira colocou Kelvin e jogou Zé Roberto para a esquerda. A substituição praticamente não mudou a postura do Verdão, que continuou sem cadenciar a bola no meio de campo. Kelvin e Gabriel Jesus tentaram jogadas individuais, Lucas lançava da direita para Alecsandro ou Rafael Marques, e o time parecia desentrosado em campo.
Sem criar perigo com triangulações, o Palmeiras marcou após cobrança de escanteio. E quase ampliou em jogada idêntica, só que Vitor Hugo parou no goleiro adversário. Outra chance veio de mais um lançamento longo pela direita: Rafael Marques conseguiu dominar, mas mandou para fora. Já no fim do jogo, o Verdão (enfim!) conseguiu boa troca de passes, e Zé Roberto sofreu pênalti na esquerda.
Apesar dos 2 a 0, o Palmeiras sofreu para criar contra o 16 colocado. E Dudu volta só daqui a três partidas no Campeonato Brasileiro…
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