Nervoso, Nobre reforça gestão ‘responsável’ do Palmeiras e rompe com o São Paulo

28/4/2014 17:34

Nervoso, Nobre reforça gestão ‘responsável’ do Palmeiras e rompe com o São Paulo

Nervoso, Nobre reforça gestão ‘responsável’ do Palmeiras e rompe com o São Paulo

Quando entrou na sala de imprensa da Academia de Futebol para conceder entrevista coletiva, o presidente do Palmeiras Paulo Nobre demonstrava clara irritação. Suas primeiras palavras, “venho informar que Alan Kardec não é mais jogador da Sociedade Esportiva Palmeiras” foram ditas de forma nervosa, com as mãos trêmulas.



A causa do nervosismo ficou clara quando Nobre falou sobre a posição do São Paulo na negociação. O mandatário acusou o clube do Morumbi de “assédio” ao jogador, mas deixou claro que a derrota nas negociações também foi influenciada pela política usada por ele na gestão do Palmeiras.



“Como torcedor eu fico muito chateado, mas tenho que deixar isso de lado, como presidente do clube, tenho que agir de maneira inteligente, responsável, com sangue frio. A negociação caminhava muito tranquilamente, eu tinha certeza de que seria fechada, antes da participação do São Paulo”.



Nobre afirmou que, mesmo aplicando austeridade financeira na administração do clube, o Palmeiras ainda teve prejuízo em 2013. “O Palmeiras está, hoje, financeiramente fragilizado. Contabilmente, fechamos com prejuízo em 2013, mas espero que em 2014 isso mude”.



Ao ser perguntado sobre a relação com o rival paulista, após a saída de Kardec, o cartola alviverde apelou para a história. “A relação entre diretorias de São Paulo e Palmeiras sempre foi péssima, desde a década de 1940. O São Paulo tentou roubar o estádio Palestra Itália, fez pressão na mudança de nome do Palestra para Palmeiras, sempre foi horrível. Depois deste episódio lamentável, ficou a certeza de que não será nesta administração que as coisas serão diferentes”.



O presidente lembrou ainda da “fama” construída pelo Tricolor junto a outros clubes. “(O São Paulo) já teve problemas em relação a essa postura horrorosa nas categorias de base. Me surpreende porque esse senhor que assumiu a presidência lá foi um dos mentores do Clube dos 13, que visava a união dos clubes. Mas como pode haver união depois de uma situação dessas?”, comentou, aparentemente finalizando de vez a relação com o clube vizinho de muro.







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