Rafael Marques é um dos jogadores que tem contrato até final de dezembro deste ano (Foto: Reprodução/SporTV)
O Palmeiras está no G-4 do Campeonato Brasileiro e na briga pelo título da Copa do Brasil e já começa a pensar no planejamento para 2016. Ao passar por uma grande reformulação, o clube contratou diversos jogadores com tempo de contrato curto e terá, entre as missões, definir quem permanece ou não ao final da temporada. O atacante Rafael Marques é um deles. Embora mantenha a cautela ao falar das renovações, o presidente Paulo Nobre admitiu o desejo de mantê-lo e, em participação no "Seleção SporTV", e destacou a importância do jogador dentro do elenco.
- Gostaria muito que o Rafael Marques continuasse, é um jogador que chegou muito contestado, com muitos palmeirenses torcendo o nariz, e hoje é um dos jogadores que a torcida tem o maior respeito. Não só em campo, mas fora de campo: ele é ótimo de vestiário, excelente de grupo, um jogador que eu gostaria muito que continuasse. Mas avaliar quem vai continuar e quem não vai é uma discussão super-interna da diretoria de futebol. Tenho que avaliar uma porção de situações para um jogador ficar ou não, mas gostaria muito que ele ficasse. Acho ele um jogador extremamente positivo e útil ao grupo - considerou.
O atacante tem contrato até o final do ano, mas já revelou o desejo de permanecer, embora tenha vínculo com o Henan Jianye, da China, até o fim de 2016. O Palmeiras tem preferência na aquisição dos direitos do atleta (por US$ 1,5 milhão), mas a negociação esbarra na questão financeira.
De olho nos cofres que o presidente deve analisar outras situações semelhantes - com contrato até 31 de dezembro (confira na foto acima). Zé Roberto, por exemplo, também tem contrato somente até dezembro e ganhou elogios. No entanto, Nobre garante que a decisão não depende somente dele.
- Gosto muito do Zé Roberto. Acho um ótimo jogador, que dá um equilíbrio muito grande para o elenco, tem contrato de um ano e precisa ver como vão acontecer as renovações. O presidente, por mais torcedor que seja, eu mais escuto do que opino nesses momentos. Eu veto algumas coisas que acho que não fazem sentido, principalmente pela parte econômica e possibilidades de trazer ou não, agora confio muito nos profissionais que contratei para tomar conta do futebol do clube - afirmou.
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