O Palmeiras foi procurado por representantes da 'Champions League das Américas'
A 'Champions League das Américas' não deverá ficar apenas no papel. Para viabilizar a competição que contaria com 64 participantes, teria premiação de US$ 30 milhões (R$ 118 milhões) e movimentaria R$ 2 bilhões, estão sendo feitas sondagens a clubes da América do Sul. Segundo apurado pelo ESPN.com.br, o Palmeiras foi um dos procurados por organizadores cerca de 15 dias atrás e confirmou interesse.
A diretoria alviverde fez apenas uma condição para disputá-la.
O novo torneio continental teria de estar de acordo com a CBF e a Conmebol. Até aqui, nenhuma das entidades se manifestou a respeito.
O empresário italiano Riccardo Silva, co-fundador da MP & Silva, empresa detentora de direitos de transmissão de grandes eventos e que está por trás da ideia, disse que Corinthians e Flamengo foram outros convidados. Eles não são os únicos: representantes de Nacional-URU, Peñarol-URU e Olimpia-PAR também sinalizaram positivamente ao contato recebido.
Atual bicampeão brasileiro, o Cruzeiro afirmou à reportagem ainda estar em compasso de espera. É a mesma situação de outras equipes pelo país.
A princípio, o projeto encaminhado aos times prevê a entrada da 'Champions League das Américas' no calendário a partir de 2017 e, ao contrário do que está sendo comentado, não substituiria a Libertadores. A Sul-Americana seria a alternativa.
Com o apoio do multimilionário argentino Marcelo Tinelli, Riccardo Silva planeja uma competição revolucionária, que multiplicaria por cinco o rendimento anual da Concacaf Champions League e da Copa Libertadores somadas.
"Se os times querem jogar uma competição e as emissoras querem transmitir isso, eu não vejo razão para alguém barrar. É claro, tudo precisa estar em seu lugar e tudo precisa funcionar para todo mundo, mas se você olhar as oportunidades que isso pode criar para todas as partes envolvidas, isso faz todo sentido", afirmou Silva, que ainda diz acreditar que o torneio pode mudar radicalmente o esporte em todo o continente.
"Quando você vê o dinheiro que pode estar envolvido e o que isso vai render aos clubes, nós acreditamos que esta pode ser uma reviravolta para o futebol no continente", finalizou, em entrevista recente ao jornal Sports Business Daily.
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