Marcelo Oliveira minimiza a crise do rival São Paulo (Foto: Alan Morici/LANCE!Press)
Marcelo Oliveira tem praticamente definido o time do Palmeiras que joga no Morumbi, às 16h deste domingo, contra o São Paulo. Zé Roberto é a principal dúvida. O camisa 11 não atuou na última partida por conta de dores musculares, e o técnico alviverde ainda tem a esperança de usá-lo no Choque-Rei. Caso tenha condições, o atleta de 41 anos será usado no meio de campo, com Robinho. No ataque, Rafael Marques assumirá a vaga de Dudu, que cumpre seu último jogo de gancho neste fim de semana.
- O Zé pode (jogar), seria uma composição com ele e Robinho. Com o Zé, temos de estudar, porque fica um time mais leve, mas temos de estudar sobre o adversário, também. A escalação pode se dar pela estratégia que vamos usar contra o São Paulo - explicou o treinador.
Sem Arouca, suspenso, o time deve jogar o clássico com: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Egídio; Thiago Santos, Zé Roberto (Amaral ou Andrei) e Robinho; Rafael Marques, Gabriel Jesus e Barrios. Com esta equipe, o técnico tentará manter-se por mais uma rodada no G4 do Brasileiro - a distância para o São Paulo, quinto colocado, é de dois pontos.
Apesar de próximos na tabela, o clima entre os dois adversários é bem diferente. O Verdão vem de quatro partidas sem perder (três vitórias e um empate), enquanto o Tricolor vive uma crise nos bastidores, apimentada após a entrevista desta sexta do técnico Juan Carlos Osorio, que disse não confiar na diretoria são-paulina. Tal problema foi diminuído por Marcelo Oliveira.
- Estou sabendo agora (sobre a crise São Paulo x Osorio). O mais importante é o que vai produzir o Palmeiras, como vai jogar, querendo atacar sempre, como foi contra o Grêmio, contra o Internacional. Criamos situações, e estamos muito focados na nossa própria condição, sendo agressivos sempre. Por ser clássico, com toda a emoção que envolve, é o momento de pegar um rival direto ao G4 e temos de manter esta posição que chegamos com tanto sacrifício - analisou Marcelo, antes de exaltar o comandante colombiano.
- Não tenho argumento para analisar declarações ou trabalho (do Osorio). Mas à distância, vejo que ele está contribuindo, trazendo ideias novas, trabalhou muito fora. Traz novidades, coisas boas, a integração é sempre bem-vinda. Vocês cobram muito isto, é sempre bom estar analisando. Temos aspectos técnicos e táticos, eu já estou até pensando, porque ele coloca no escanteio cinco marcando e cinco já para atacar. É um treinador com um discurso bem bacana - encerrou.
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