Lucas participou de 46 das 56 partidas do Palmeiras nesta temporada (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Importante na marcação e com um papel decisivo no sistema ofensivo, Lucas tem sido um dos principais destaques do Palmeiras nessa sequência de quatro partidas consecutivas sem perder na temporada.
Não à toa, o nome do camisa 32 do Verdão passou a ser especulado como um dos possíveis convocados por Dunga para as primeiras rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 – o treinador, que acompanhou de perto a vitória alviverde sobre o Fluminense e o empate com o Internacional, ainda não definiu o substituto de Rafinha na lista.
Em grande fase com a camisa alviverde, o atleta, hoje um dos líderes do elenco, comemora sua regularidade no clube. Um dos 25 reforços do Palmeiras para a atual temporada, o lateral participou de 46 das 56 partidas da equipe em 2015, o que resultou em uma rápida identificação que surpreendeu até o próprio jogador.
– Estou tendo um ano muito regular, e isso está me ajudando bastante. Atuar em um nível considerado sempre igual, com uma oscilação mínima, é muito difícil. Eu procuro trabalhar muito e fazer tudo o que os professores passam, tanto na parte física quanto na parte tática, técnica e mental. Isso me ajuda a ter essa condição de regularidade no Palmeiras – disse Lucas.
– Eu tinha na minha cabeça que vir para o Palmeiras seria muito importante para a minha carreira. Já tinha adquirido uma maturidade e uma confiança, imaginava que ia me dar bem, mas como seria eu não tinha noção. Eu me preparei e quando as coisas vão acontecendo você percebe que tudo é maior do que imaginava – completou.
Com influência no elenco e de diálogo com a comissão técnica, Lucas vive em 2015 sua primeira oportunidade como capitão. Em junho, quando Marcelo Oliveira chegou ao Verdão para substituir Oswaldo de Oliveira, o treinador optou por dar a braçadeira ao lateral-direito. Hoje ele alterna a braçadeira com Zé Roberto, mas tem um papel de destaque no dia a dia da Academia.
– Fiquei muito feliz quando fui escolhido capitão. É um prazer grande, além de vestir a camisa do Palmeiras, usar essa faixa de capitão. Eu sou bem tranquilo, procuro estar bem concentrado e ser bastante competitivo.
A cobrança é natural no futebol. Acho que a escolha foi pelo meu perfil, de estar sempre buscando a excelência, me dedicando ao máximo. Hoje eu sei o que eu quero na carreira. Já tomei muita porrada, então adquiri essa condição de saber e questionar. Eu sempre pergunto, quero saber das coisas que acontecem no clube – disse Lucas.
Além da disputa das quartas de final da Copa do Brasil, o Palmeiras defende sua permanência no G-4 do Campeonato Brasileiro contra o São Paulo, rival direto por uma vaga na zona de classificação para a Taça Libertadores. No Morumbi, às 16h de domingo, o Verdão, quarto colocado com 44 pontos, enfrenta o Tricolor, quinto colocado com 42 pontos.
Depois de duas assistências contra Grêmio e Internacional, Lucas sabe como enfrentar o duelo contra Alexandre Pato: atacando e não dando espaços para o rival criar.
– É um jogador diferenciado e está numa fase muito boa. Tem de diminuir o espaço para ele criar poucas chances. Claro que é difícil porque ele é muito bom. Quando tiver a oportunidade tem de fazer ele correr atrás um pouco também.
A gente sabe que jogar desse nível não gosta de voltar muito para marcar, gosta de atacar e fazer gol. E se der essa oportunidade eles vão fazer mesmo porque são finalizadores e habilidosos – pediu o lateral, que sonha construir um currículo vitorioso no Verdão para depois, quem sabe, ter uma nova experiência na carreira.
– Eu tenho alguns sonhos e objetivos. O primeiro deles é conquistar um título de expressão pelo Palmeiras. Poder jogar uma Libertadores, quem sabe ser campeão e jogar um Mundial. Depois que tudo isso acontecer eu tenho um sonho de jogar em um grande clube europeu. Se vai acontecer eu não sei, mas é uma coisa pessoal.
Acontecendo tudo isso dentro do Palmeiras, conquistar títulos, chegar a uma Libertadores, automaticamente as coisas vão acontecendo de uma maneira natural. Outras coisas podem vir, convocação para a seleção, contratos melhores e uma chance na Europa – completou Lucas.
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