Prass diz que pretende encerrar a carreira no Pameiras (Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras)
O goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, não levou a sério o elogio do presidente Carlos Miguel Aidar, do São Paulo, que classificou sua contratação como uma "boa ideia".
Capitão do time, o atleta de 35 anos diz não ter intenção de trocar o Verdão pelo Tricolor. Com contrato até o fim de 2015, seu desejo é até encerrar a carreira no clube. Ele, porém, não adianta por quanto tempo mais pretende jogar.
- Acho que isso faz mais parte da discussão de agora, dessa batalha entre os dois clubes pela contratação do Kardec. Não levaria isso a sério, porque sou jogador do Palmeiras e tenho contrato.
Com toda a sinceridade, não me vejo fora do Palmeiras, nem tenho pretensão de sair. Com a minha idade e pelo meu planejamento, não me vejo em outro clube. Seria muito difícil sair do Palmeiras hoje - disse, manhã desta terça-feira.
Aidar concedeu entrevista coletiva no Morumbi nesta terça para rebater as palavras do presidente Paulo Nobre dadas na última segunda-feira. O centro da discussão entre os clubes é a polêmica negociação de Alan Kardec, que "pulou o muro" que divide os dois centros de treinamento.
Depois de o dirigente são-paulino classificar Nobre como "juvenil", dizer que o "choro é livre" e que as manifestações do presidente alviverde condizem com o "apequenamento" do Palmeiras, Prass pediu mais cuidado com as palavras.
- Para falar do clube tem de ter cuidado, pois é diferente falar da pessoa e da história do time. Aí acaba mexendo com uma torcida toda e fica perigoso.
Se falou isso, foi infeliz. Ele assumiu há pouco tempo. Pode não estar familiarizado com a repercussão que tem a declaração de um presidente de um grande clube. Tomara que tudo ocorra naturalmente, mas é uma situação chata, porque poderíamos estar falando de futebol - finalizou.
Prass, por fim, preferiu não entrar no mérito sobre se a atitude do São Paulo foi antiética ao atravessar o Palmeiras na negociação por Kardec.
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