Após ataque de Aidar, Prass lamenta e defende história palmeirense

29/4/2014 12:59

Após ataque de Aidar, Prass lamenta e defende história palmeirense

Presidente são-paulino disse que Verdão se apequena ano após ano, diante da disputa entre os clubes por Alan Kardec. Goleiro evitou críticas, mas pediu reforços à diretoria

Após ataque de Aidar, Prass lamenta e defende história palmeirense

Fernando Prass foi bombardeado com perguntas sobre a disputa Verdão x SP (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)



Capitão palmeirense, Fernando Prass pouco pôde falar sobre o time no fim da manhã desta terça-feira na Academia de Futebol. Ainda com a saída de Alan Kardec para o rival São Paulo em alta, o goleiro precisou responder às críticas do presidente tricolor, Carlos Miguel Aidar, que considerou as reclamações de Paulo Nobre ao clube do Morumbi "patéticas", e que o Verdão se apequena ano após ano.



- Ele (Aidar) assumiu há pouco tempo, de repente não está totalmente familiarizado com a repercussão. Vai ter uma noção muito boa nos próximos dias, o quanto isto mexe, fomenta fora de campo.



Tomara que as coisas se acalmem, tudo transcorra na maior naturalidade, e não tenham acontecimentos mais graves. É uma situação chata, porque em vez de falarmos em jogo, conversamos sobre isto, e o foco dos times deveria ser futebol - afirmou o camisa 25.



O goleiro não quis analisar se o São Paulo faltou com ética ou não na negociação com Kardec. Prass reforçou o discurso de que o time não era só o atacante, e por isto não cairá tanto sem seu artilheiro, que treinou pela última vez no Verdão quinta-feira, antes de alegar uma crise de gastrite. A posição de criticar o clube alviverde, porém, foi respondida pelo líder do Palmeiras.



- É complicado quando você dirige um clube e fala por ele. Atacar que o Fernando Prass é um goleiro ruim, sem história, é uma coisa, mas para falar do clube tem que ter muito mais cuidado, porque não está mexendo só comigo, é com a torcida toda. Entra numa área bastante perigosa - acrescentou.



Kardec e Palmeiras negociaram por quase dois meses, mas não chegaram a um acordo salarial. De acordo com o pai do jogador, a distância da pedida salarial entre as partes foi de R$ 5 mil. Também evitando opinar sobre um possível erro da diretoria nas tratativas, o capitão alviverde apenas reforçou que a saída do atacante não abala ao elenco, que agora precisa ser reforçado.



- Estou no futebol profissional há 18 anos. Já perdi jogadores do meu time em todos os anos. Claro que o modo como a negociação desenrolou foi mais traumático, mas é rotineiro, cíclico. Daqui a pouco contra outro para ocupar o espaço do Alan Kardec, que ocupou do Barcos. Cabe ao Palmeiras se mexer, ter competência, agilidade, para reforçar o grupo - completou.









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