Em vez de bater de frente com o São Paulo, Paulo Nobre deveria exaltar sua política de contenção de gastos e admitir que a saída de Alan Kardec do Alviverde se encaixa no planejamento do clube, defendeu o apresentador André Rizek. O jornalista afirmou que o dirigente conta com o apoio da maior parte da torcida e poderia bancar sua posição na negociação.
- Vejo o presidente do Palmeiras tentando fazer algo diferente do que os outros. Tenta diminuir esses salários astronômicos que pagam sem ter condição. Não conseguiu com o Alan Kardec. Faltou ao Paulo Nobre bancar isso, dizer que deixou ir para não fazer loucura - disse no "Redação SporTV".
Paulo Nobre tentou manter Alan Kardec no Verdão, mas sua proposta foi menor que a oferecida pelo São Paulo, que espera contar com o jogador a partir de julho. A política de pagar salários em função do rendimento em campo precisa ser encarada com realidade, disse o jornalista Carlos Cereto.
- O Palmeiras demorou a tentar renovar o contrato do Alan Kardec e ofereceu, desde o início, o contrato de produtividade. O São Paulo ofereceu algo mais interessante financeiramente. Se você sai, é porque quer mais valorização. A questão da ética é questionável em um mercado capitalista - opinou.
Na visão de Rizek, ainda é possível questionar o peso dado ao atacante, que pertence ao Benfica. Segundo ele, Kardec não passa de um "bom jogador".
- É um abalo na moral do palmeirense que faz até parecer que o Alan Kardec é craque. Ele é um bom jogador - disse.
Alan Kardec em ação pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Agência Estado)
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