Utilizado como referencia no ataque na partida de sábado, Valdivia não vê sucesso nesta opção de Kleina. Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press
A saída de Alan Kardec foi confirmada nesta segunda-feira, mas, apesar do pouco tempo para repercutir a negociação, o chileno Valdivia já começou a pensar no esquema tático do Palmeiras sem o seu principal atacante.
O jogador, que foi utilizado de forma mais adiantada no último final de semana, na derrota para o Fluminense, aposta na chegada de outros jogadores para que seja possível manter o mesmo modelo adotado por Gilson Kleina até o momento.
Diante de uma iminente transferência, Alan Kardec já não ficou à disposição do treinador alviverde no último sábado. O reflexo da ausência do camisa 14 pôde ser notada dentro de campo.
Com Valdivia mais adiantado, como referência no ataque, o Palmeiras pouco conseguiu produzir, foi envolvido pelo Fluminense e sofreu sua primeira derrota, or 1 a 0, no Estádio do Pacaembu.
“Já mudou (o esquema) neste ultimo jogo. Eu joguei um pouco mais adiantado, mas não deu muito certo.
Tivemos três jogadores atuando mais trás, na linha de armação, apesar de o Kleina já ter um sistema definido. Agora temos o Henrique, que veio da Portuguesa, ou o Diogo, para atuar mais à frente, mas mudar muito o sistema de jogo não passa por aí”, avaliou Valdivia.
Se o chileno não conseguiu ter o seu melhor desempenho jogando mais adiantado, outros três candidatos podem ser utilizados a partir de agora no time de Gilson Kleina.
Ainda sem sequência desde que chegou, por causa de uma contusão, Diogo está entre os cotados, assim como Rodolfo, revelação do Rio Claro ainda pouco aproveitada, e Henrique, contratado junto à Portuguesa nesta segunda-feira.
A dificuldade do comandante para suprir a ausência de Kardec também fez com que Valdivia saísse em defesa de Gilson Kleina. O chileno aproveitou para cobrar novos reforços ao elenco alviverde, alegando que o treinador só terá um trabalho mais tranquilo se tiver atletas que possibilitam a formação do esquema desejado. O camisa 10 também lembrou a falta de estabilidade de quem assume este cargo.
“Para o treinador é difícil, porque o treinador perde jogadores importantes, leva dois ou três resultados ruins e é o primeiro a rodar. Para um trabalho mais tranquilo, o treinador tem que ter os jogadores para desempenhar o sistema que ele quer.
O Kleina queria a renovação do Kardec, mas não aconteceu, e agora ele vai ter que refazer o time. Sem dúvida nenhuma precisamos melhorar”, concluiu o meia.
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