Fernando Prass, com a camisa 1, em ação contra a Chapecoense (Foto: Jardel da Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Um lance aos 15 minutos do primeiro tempo da partida entre Chapecoense e Palmeiras acabou não interferindo no resultado, mas causou polêmica e estranheza entre os atletas.
Após um contra-ataque, William Barbio acabou parado por Egídio na entrada da área. Na primeira decisão, o árbitro Jailson Macedo Freitas viu falta do lateral e mostrou cartão vermelho ao palmeirense. Foi neste momento que, segundo Fernando Prass, o juiz revelou ao goleiro do Verdão que o trio de arbitragem havia decidido em unanimidade pela marcação.
Minutos depois, porém, ele mudou de ideia.
– Foi uma situação estranha, que dá margem para se pensar que houve uma interferência externa. Eu questionei o juiz e o próprio assistente, falando que o Egídio tocou na bola, tanto que a bola foi para a lateral, eu peguei a bola na lateral da área.
Ele tinha falado que eles tinham se comunicado e, em unanimidade, os quatro decidido que tinha sido falta e que o Egídio tinha derrubado o jogador. Depois de um bom tempo eu vi ele comentando pela comunicação que daria bola ao chão. Naquele momento eu vi que ele tinha revisto a decisão dele – afirmou Prass.
Mesmo com a confusão, o goleiro fez questão de não colocar a culpa da goleada sofrida pelo Palmeiras em Chapecó na conta da arbitragem. Para o goleiro, o time apresentou muitas falhas, principalmente na marcação, e agora precisa usar a derrota em Santa Catarina como lição.
– A arbitragem não tem culpa nenhuma, a culpa é nossa. Por mais que doa temos de assumir que os culpados pela derrota fomos nós, jogadores, e ninguém mais. Porque senão daqui algum tempo vamos dar desculpas de novo. Temos uma reta final de campeonato muito importante, e uma derrota dessa temos de usar para fortalecer – disse o goleiro.
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